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Fellipe Bastos sonha com a Seleção Olímpica


Sábado, 26/02/2011 - 21:57

Pela TV, o garoto Fellipinho aprendeu a ser vascaíno e virou fã de Juninho Pernambucano. Na câmera do computador, quando morava sozinho em Portugal, o garoto contou com a paciência da mulher para se virar na cozinha e não ficar faminto. Hoje, pelas próprias pernas, Fellipe Bastos, de 21 anos, voltou a ser titular absoluto do meio de campo do Vasco.

A capacidade de chutar — bem e forte — com os dois pés, habilidade que aprendeu no salão e aprimorou no campo, marcar e atacar com qualidade ajudou muito ao carioca que já passou pelo PSV, Benfica, que o emprestou ao Vasco até o meio do ano, Belenenses e Servette (Suíça). "Ano passado o PC jogava com três volantes e eu jogava mais pela direita. Mas prefiro jogar de volante, porque pego a marcação de frente, a bola passa sempre no meu pé", analisa Fellipe, que jogou futsal desde os seis anos de idade.

"Joguei no Florença, clube pequeno da Penha, onde eu morava, no Fluminense e no Botafogo. Com 12 anos fui para o campo, comecei de meia, porque chutava bem e no mirim, com chute forte, os goleiros pequenos, era sempre uma arma para o time", lembra ele, que foi recuado para volante ainda no juvenil. Foi aonde conseguiu chegar às seleções de base. Fellipe Bastos era da geração dos gêmeos Fabio e Rafael, hoje no Manchester United, de Alex Teixeira, ex-Vasco, do atacante Maicon (ex-Flu) e de Giuliano (ex-Internacional).

"Quero ficar no Vasco, tenho idade olímpica e aqui é uma grande vitrine", confia o jogador que se machucou no início da pré-temporada e voltou ao time nos tempos de goleada. Na última partida, contra o Comercial-MS, ele abriu o placar com um chutaço em cobrança de falta.

Além de Juninho, que pode voltar ao Vasco no meio do ano, o jogador é fã do italiano Pirlo e do ex-jogador congolês Makelele. Mais recentemente ele conviveu com Ramires, que jogou no Benfica antes de ir para o Chelsea. "Todo time tem que ter um Ramires. Chamava ele de ‘neguinho’, ele joga muito. Ele ajuda muito o time, aparece em todos os lugares do campo. É um espelho que tenho, tento repetir algumas coisas dele".

Fonte: O Dia