Entre em contato com os autores por intermédio do e-mail expressovasco@ig.com.br e garanta já o seu exemplar desta obra obrigatória na biblioteca de qualquer vascaíno. O pagamento antecipado dá direito à entrega do livro em sua residência e a concorrer ao sorteio de uma camisa Retrô 1948 do Vasco.

CAPÍTULO IV - ELENCO CHEGA ESPERANÇOSO NA PRIMEIRA CONQUISTA INTERNACIONAL DE UM CLUBE BRASILEIRO

Depois de uma escala em Buenos Aires, onde o grupo pernoitou, os cruzmaltinos desembarcaram em Santiago no dia 8 de fevereiro, partindo de imediato para a concentração. Apesar do currículo vencedor, o Vasco estava longe de ser apontado pela crônica internacional como uma das maiores forças do torneio. Eram consideradas favoritas as equipes do Nacional de Montevidéu e a fortíssima equipe do River Plate. Além desses, a equipe da casa, Colo Colo, também poderia incomodar.

A delegação que acompanhou o Vasco era composta por 26 membros sob a chefia de Diogo Rangel: o diretor, Octávio Póvoas; o médico Amílcar Giffoni; o massagista Mario Américo; o cozinheiro Laudelino de Oliveira; o árbitro Alberto da Gama Malcher; o jornalista Ricardo Serran (do jornal O Globo), o técnico Flavio Costa e dezoito jogadores. Os atletas relacionados eram: Barbosa, Barcheta, Augusto, Wilson, Rafagnelli, Ely, Danilo, Jorge, Moacir, Djalma, Nestor, Maneca, Ademir, Dimas, Lelé, Friaça, Ismael e Chico. Este último viajou com atraso de um dia por estar sem passaporte. Grande parte desse elenco disputaria em seguida ao Torneio dos Campeões, a Copa Rio Branco, em Montevidéu, pela seleção brasileira. Dois anos mais tarde, na Copa do Mundo de 1950, oito nomes estariam entre os convocados, sendo seis deles titulares absolutos do escrete nacional. Acompanharam ainda a comitiva de cruzmaltinos os locutores Luiz Mendes (Rádio Globo), Oduvaldo Cozzi (Rádio Mayrink Veiga) e o jornalista dos Diários Associados, Hélio Fernandes.

A estréia dos brasileiros seria contra um adversário sem tradição, o Club Deportivo Litoral, da Bolívia. Mesmo sendo uma equipe bicampeã em sua cidade, La Paz (ainda não havia um campeonato nacional), os bolivianos ainda engatinhavam no mundo do futebol, não tendo tido nenhum resultado expressivo até aquele momento. Seria a chance de o Expresso da Vitória debutar em alto estilo.

GALERIA

Diogo Rangel, Amílcar Giffoni e Flavio Costa desfilam na cerimônia de abertura da competição.

La Maquina, campeã em 1947. Em pé: Yácono, Rossi, Carrizo, Ramos, Vaghie e Rodrigues; agachados: Reyes, Moreno, Di Stéfano, Labruna e Loustau.