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Juninho Pernambucano e Eder Luis exigem clássicos em São Januário


Quinta-feira, 03/11/2011 - 21:12

Apesar da polêmica e da movimentação do Vasco para passar o jogo do dia 13 contra o Botafogo para São Januário, o clássico pode ser mantido no Engenhão. A decisão da CBF ainda não foi divulgada, mas o capitão do Vasco, Juninho, já externou a sua posição. Ele prefere disputar a partida na Colina, mas entende que a segurança dos torcedores precisa ser colocada em primeiro lugar. Desgastado com este assunto, ele disse que era necessário prever estes problemas antes do início da competição.

- O assunto é polêmico. Acho que segurança é fundamental, os torcedores precisam ir e voltar para casa, inclusive os visitantes. Bom seria se tudo ficasse dentro de campo. Se houver segurança, acho justo ser em São Januário. Sem o Maracanã, o ideal seria ter um acordo prévio para termos apenas uma torcida nos clássicos. Esse assunto tira nossa energia, mexe um pouco com a gente - afirmou o meia.

O Reizinho acredita que jogar no Engenhão é mau negócio para a equipe cruz-maltina, que, na avaliação do camisa 8, ainda não se adaptou ao estádio. Ele acredita que o Botafogo, concorrente na luta pelo título, é favorecido por jogar 22 jogos em casa e o Vasco apenas 16 na Colina:

- O Botafogo joga 19 jogos em casa mais os três clássicos. Nós fazemos apenas 16 partidas em São Januário. Isso pode nos prejudicar. Está provado que nosso time é bem menos adaptado ao Engenhão do que os outros clubes cariocas. Está claro que não rendemos tanto. Mas não sou especialista em segurança, e este é o fator mais importante.

O atacante Eder Luis é mais radical nesta questão. Ele diz que o Vasco não pode ser impedido de jogar clássico em São Januário, já que é o mandante da partida.

- Eu já disputei clássico no Mineirão, que é um estádio grande, e nem por isso deixou de ter confusão. O mando de campo é do Vasco. Se na Vila Belmiro deixam jogar, por que não pode em São Januário? Estamos disputando um título, isso precisa ser entendido - disse o camisa 7, também antes de a decisão ser divulgada.

A briga do Vasco para fazer valer seu mando de campo tem como aliada uma ata registrada na Federação de Futebol do Estado do Rio antes do confronto do primeiro turno. Nela, não há garantia alguma de tratamento igual ao do confronto anterior, com torcidas divididas. O mesmo não acontece na ata assinada antes do duelo entre Flamengo e Vasco, que determina ingressos divididos na última rodada, em 4 de dezembro.

Fonte: GloboEsporte.com