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Jornalistas relembram histórias curiosas do Pai Santana


Quinta-feira, 03/11/2011 - 11:30

Rádio do Rio de Janeiro II*

Falecido ontem aos 77 anos, o por cinco décadas massagista e uma espécie de "guia espiritual" do Vasco, Eduardo Santana, foi apelidado "Pai" por Washington Rodrigues, que era setorista do clube em 1970, ano em que foi quebrado um jejum de 12 anos sem títulos. Apolinho sugeriu ao Eduardo que, durante a comemoração do título, colocasse 70 velas no círculo central do gramado, as acendesse ali mesmo e rezasse. O ato repercutiu demais e correu o mundo. Washington - que, por estar adoentado, nos últimos dias tem feito seu programa de fim de tarde em um estúdio montado em sua residência - contou uma história do tempo de setor do Vasco: todo dia, tinha que chegar na Tupi às 5h para fazer um programa que ia até as 8h. Saía da rádio, chegava em São Januário às 8h30, recebia uma massagem do "Pai" e iniciava as reportagens às 9h. À noite, para reforçar o orçamento, Apolinho dava uma de Sargentelli e organizada um show de mulatas nas boates da cidade. No fim, recebia o cachê, pagava todo mundo e ia para casa dormir por uma única hora, pois depois começava tudo de novo. Outra história foi contada pelo produtor do "Show do Apolinho", Marcus Vinícius: em 1998, cobrindo o Vasco no Mundial no Japão, ficou gripado e afônico. "Pai" aplicou nele algumas injeções e o repórter voltou a falar, ficou bem e reportou tudo até o final.

*Com dica do conviva Clayton Moreira

Fonte: Papo de Bola - Papo de Mídia