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Crítica de pres. do Corinthians surpreende Caetano: 'Considero um amigo'


Quarta-feira, 02/11/2011 - 15:19

Após o empate do Vasco contra o São Paulo (0 a 0), no qual o árbitro Ricardo Marques Ribeiro acabou não marcando um pênalti de Juan sobre Allan, Rodrigo Caetano, diretor de futebol do clube carioca, reclamou publicamente que o Vasco não tem tido suas partidas apitadas por árbitros de primeira linha, o que acontece, em sua opinião, com o Corinthians. A declaração não caiu bem e o presidente do Timão, Andrés Sanches, reclamou da postura do dirigente vascaíno. As acusações de Sanches acabaram surpreendendo Rodrigo Caetano.

O diretor disse que considera o presidente um amigo, além de um parceiro com o qual sempre teve uma boa relação. Rodrigo frisou que seria "falta de inteligência" achar que o Corinthians precisa ser favorecido para chegar ao título do Brasileiro.

- As declarações até me surpreendem, porque considero o Andrés um amigo. Em nenhum momento eu citei o Corinthians ou qualquer favorecimento. Seria muita falta de inteligência achar que para o Corinthians ser campeão, com o time que tem e o investimento que fez, precisaria de qualquer tipo de benefício. A única situação que falamos é que queremos o mesmo nível de arbitragem. Que os melhores apitem os jogos dos que brigam pelo título. Um de primeira linha apitou o do Corinthians no domingo e no nosso entendimento não tivemos isso. Mas vamos lutar dentro do campo. Não vamos criar ambiente ruim. Os grandes clubes que conquistaram título não precisaram de ajuda e nem o Vasco. Não queremos isso, queremos apenas os melhores árbitros - afirmou

Sobre o fato de o América-MG ter transferido a partida contra o Corinthians da Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, onde vem mandando seus jogos normalmente, para Uberlândia, Rodrigo preferiu não polemizar. Nem mesmo ao comentar o fato de a diretoria do clube mineiro ter destinado a maior parte dos ingressos para os visitantes, o que deixa o Corinthians praticamente jogando em casa.

O diretor de futebol do Vasco prefere acreditar que o América é profissional o suficiente para entrar em campo, seja em Sete Lagoas ou em Uberlândia, para vencer e tentar fugir da zona de rebaixamento. Ele acha que a mudança tem relação com o fato de conseguir a maior renda possível.

- Não tenho como opinar a respeito do motivo para essa decisão. Deve ser para fazer receita. Mas não acho que isso seja determinante para o resultado do jogo. Há profissionais no América que vão honrar o compromisso - afirmou o diretor, lembrando que hoje em dia em função das reformas para a Copa de 2014 os clubes estão com poucas opções de estádio.

- É por isso que sempre vamos bater na tecla de que temos de disputar os clássicos em São Januário. São poucas as opções - finalizou.

Fonte: GloboEsporte.com