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Boliche: Chefe da equipe brasileira no Pan elogia vascaíno Márcio Vieira
Segunda-feira, 24/10/2011 - 06:07
O boliche brasileiro começa nesta segunda-feira, dia 22, às 10h (13h de Brasília) sua caminhada nos Jogos Pan-americanos Guadalajara 2011. Nesta edição, a equipe brasileira conta com duas mulheres e dois homens, que chegam ao México com um trunfo: estão familiarizados com a pista do Bolerama Tapatío, onde serão realizadas as disputas. "Nós conhecemos o espaço e isso é bom. Nossos atletas já sabem, por exemplo, que o boliche lá escorrega demais. Então, todos levarão o equipamento mais adequado", contou a chefe da equipe, Karla Redig.
A surpresa com a pista escorregadia aconteceu durante uma competição masculina realizada no local. "Entre os homens, é provável que todos já saibam, porque quase todos os atletas que estarão no Pan competiram lá. Mas essa experiência nos fez decidir levar as mulheres para um período de treinamento lá", disse Redig. "Sabemos, por exemplo, que vários outros países se lamentam agora por não ter tido esta ideia", complementou a chefe da equipe. Karla destacou, no entanto, que os Estados Unidos são francos favoritos para a medalha de ouro no feminino e no masculino. "Eles contam com jogadores profissionais. E os melhores do mundo."
No entanto, "se tudo funcionar da melhor forma", o masculino pode conseguir uma medalha. A aposta é na mistura entre experiência e juventude. "Temos o Marcelo Suartz, que é novo, tem 24 anos. Ele está nos Estados Unidos há três anos e isso é uma boa experiência", revelou. Estudante de Marketing da Webber University, na Flórida, Marcelo é estreante em Jogos Pan-americanos, mas Karla Redig contou que ele foi eleito o melhor atleta universitário do país. "Então, temos a explosão do garoto aliada a um dos jogadores mais técnicos que conheço, o Marcio Vieira". Aos 58 anos, Márcio já competiu nos Jogos de Havana 1991 e Santo Domingo 2003, além de ter estado em Mar del Plata 1995 e no Rio 2007 como técnico e auxiliar-técnico.
No feminino, o trunfo é ter uma jogadora canhota, a Marizete Scheer. "Isso sempre é uma vantagem. Um jogador que usa a mão esquerda faz muita diferença no boliche", explicou. A parceira na disputa de duplas é uma promessa: Stephanie Martins, de 20 anos, bicampeã sul-americana juvenil e que também mora nos Estados Unidos, onde estuda Administração na mesma Webber University.
Fonte: COB