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Mister M já se prepara para final da Copa 2014 com roupa verde e amarela
Sábado, 22/10/2011 - 14:22
O suor dos operários que trabalham na reconstrução do Maracanã e o bom humor dos personagens que fizeram a alegria nas arquibancadas e geral do estádio que já foi o maior do mundo podem ficar sem recompensa se o Brasil não chegar à final da Copa de 2014. A possibilidade de a Seleção não disputar sequer um jogo no estádio já preocupa a torcida, em particular quem dedica horas diárias de trabalho para reerguer o maior palco do futebol nacional.
“É muito ruim o Brasil ficar sem jogar no Rio, já que pode ser que não chegue à final. Vai ser uma tristeza para todos, principalmente para nós que trabalhamos na reforma”, lamenta o operário Leandro Monteiro, 27 anos.
Responsável por carregar jogadores machucados em sua maca desde 1968, Enéas Andrade, o Mike Tyson, 71 anos, também lamenta: “Não entendi mesmo. Estão gastando muito dinheiro e, se o Brasil cair, não vai ter jogo aqui”. Com discurso parecido, o operário Hélio Cantino, 44, não se mostrou surpreso. “Gastaram muita grana, a nossa grana, e a Seleção pode não chegar à decisão. Mas no Brasil é assim mesmo”, conforma-se.
Há também quem acredite em razões políticas. Como Severino Mendes, o Papa Tricolor. “Pela importância do Maracanã, acho que houve um complô contra o Rio. O Corinthians está fazendo um estádio de última hora e São Paulo foi beneficiado”, diz.
Para aliviar a surpresa, José Pedro dos Santos, o Mister M vascaíno, torce muito: “Será uma covardia o Brasil não chegar à final e não jogar no Maracanã porque nós, cariocas, somos apaixonados por futebol. Mas tenho certeza que isso não vai acontecer”.
Para o operário João Pinheiro, 45, é preciso ser otimista e ter fé até o fim, com o Brasil na grande final. “Vou torcer muito para que nossa torcida faça uma bonita festa nesse estádio maravilhoso que eu ajudei a reconstruir”, afirma.
Administrador dos vestiários do Maraca e torcedor do Fluminense, José Ventura, 67, recebeu com estranheza o fato de o Brasil só disputar a decisão no estádio, mas já arriscou palpite. “Muito estranho. O Brasil tinha que jogar pelo menos um jogo da primeira fase aqui. Mas o ideal é que seja Brasil e Argentina na final”, opina.
Sonhos de uma final incerta
A certeza de o Brasil jogar a Copa no Maracanã não existe, mas personagens folclóricos do estádio já se preparam para a grande festa e sonham com a final.
“Meu sonho é carregar o (Lionel) Messi na maca. Ele é um ídolo que só vejo pela TV. Não é para ele se machucar, mas quando ele der aquela fingida. Depois é só jogar a santa ‘água benta’”, diverte-se o maqueiro Enéas de Andrade.
Apaixonado pelo Vasco, Mister M conta que já comprou o tecido para confeccionar a sua fantasia numa versão verde amerela. De dentro do estádio, José Pedro torce para ver o ‘Mito’ da zaga vascaína em campo na decisão.
“Posso morrer se eu vir o Dedé na final da Copa”, diz. “Vou levar uma plaquinha: ‘O troco foi dado’”, prevê o mágico, sobre uma vitória de 1 a 0 sobre o Uruguai, com gol de Neymar.
Fonte: Marca Brasil
“É muito ruim o Brasil ficar sem jogar no Rio, já que pode ser que não chegue à final. Vai ser uma tristeza para todos, principalmente para nós que trabalhamos na reforma”, lamenta o operário Leandro Monteiro, 27 anos.
Responsável por carregar jogadores machucados em sua maca desde 1968, Enéas Andrade, o Mike Tyson, 71 anos, também lamenta: “Não entendi mesmo. Estão gastando muito dinheiro e, se o Brasil cair, não vai ter jogo aqui”. Com discurso parecido, o operário Hélio Cantino, 44, não se mostrou surpreso. “Gastaram muita grana, a nossa grana, e a Seleção pode não chegar à decisão. Mas no Brasil é assim mesmo”, conforma-se.
Há também quem acredite em razões políticas. Como Severino Mendes, o Papa Tricolor. “Pela importância do Maracanã, acho que houve um complô contra o Rio. O Corinthians está fazendo um estádio de última hora e São Paulo foi beneficiado”, diz.
Para aliviar a surpresa, José Pedro dos Santos, o Mister M vascaíno, torce muito: “Será uma covardia o Brasil não chegar à final e não jogar no Maracanã porque nós, cariocas, somos apaixonados por futebol. Mas tenho certeza que isso não vai acontecer”.
Para o operário João Pinheiro, 45, é preciso ser otimista e ter fé até o fim, com o Brasil na grande final. “Vou torcer muito para que nossa torcida faça uma bonita festa nesse estádio maravilhoso que eu ajudei a reconstruir”, afirma.
Administrador dos vestiários do Maraca e torcedor do Fluminense, José Ventura, 67, recebeu com estranheza o fato de o Brasil só disputar a decisão no estádio, mas já arriscou palpite. “Muito estranho. O Brasil tinha que jogar pelo menos um jogo da primeira fase aqui. Mas o ideal é que seja Brasil e Argentina na final”, opina.
Sonhos de uma final incerta
A certeza de o Brasil jogar a Copa no Maracanã não existe, mas personagens folclóricos do estádio já se preparam para a grande festa e sonham com a final.
“Meu sonho é carregar o (Lionel) Messi na maca. Ele é um ídolo que só vejo pela TV. Não é para ele se machucar, mas quando ele der aquela fingida. Depois é só jogar a santa ‘água benta’”, diverte-se o maqueiro Enéas de Andrade.
Apaixonado pelo Vasco, Mister M conta que já comprou o tecido para confeccionar a sua fantasia numa versão verde amerela. De dentro do estádio, José Pedro torce para ver o ‘Mito’ da zaga vascaína em campo na decisão.
“Posso morrer se eu vir o Dedé na final da Copa”, diz. “Vou levar uma plaquinha: ‘O troco foi dado’”, prevê o mágico, sobre uma vitória de 1 a 0 sobre o Uruguai, com gol de Neymar.
Fonte: Marca Brasil
