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Perto da aposentadoria, Juninho não sabe o que fazer após parar de jogar
Sexta-feira, 21/10/2011 - 18:17
Quando voltou ao Brasil, em junho, muito se falou que Juninho Pernambucano herdaria um cargo de gestor no futebol do Vasco depois que encerrasse a carreira. Aos 36 anos, o craque ainda não tem uma data fixa para pendurar as chuteiras. Mas o adeus ao futebol é questão de tempo. O meia, porém, afirma que não sabe o que fazer depois que parar.
“Estou no futebol profissional há 18 anos e até hoje quando me perguntam isso eu não sei o que responder, mesmo estando perto do fim”, diz o craque vascaíno, durante sua participação em uma palestra sobre assessoria de imprensa e novas mídias para alunos de pós-graduação da Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
A explicação está na preparação do jogador. Juninho é daqueles atletas diferenciados. Culto, inteligente, se expressa como poucos e tem boa visão do futebol – não apenas nas quatro linhas como nos bastidores. E deste preparo que vem a dúvida: treinador, comentarista ou manager?
“Acredito que estarei ligado ao esporte, mas preciso me preparar, estudar. E eatas são opções a se estudar”, conta o craque, que desfalca o Vasco na partida de domingo, em Pituaçu, contra o Bahia, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. No treino desta quinta, ele saiu de campo com dores na panturrilha direita. Os médicos acreditam que o meia volta diante do Aurora, semana que vem, pela Copa Sul-Americana.
A vocação para treinador vem do conhecimento técnico adquirido ao longo da carreira. Juninho se julga bom de relacionamento, tem liderança e está sempre analisando a parte tática. O lado comentarista está na facilidade que tem de se comunicar. Convicção, modo de falar esclarecedor e a boa oratória são características que marcam seu discurso.
E, por último, o jogador aposta na sua visão sobre gestão do futebol para assumir um cargo para carreira de atletas ou até mesmo um clube.
Fonte: IG