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O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, chegou ao seminário sobre gestão e marketing esportivo na Firjan, no Centro do Rio de Janeiro, com uma muleta e um chinelo, por conta de uma cirurgia no tornozelo direito. O mandatário vascaíno não questionou a postura de Maurício Assumpção, presidente do Botafogo, que garantiu que o Alvinegro atuará no Engenhão na última rodada do Campeonato Brasileiro. Mas ressaltou que a decisão não é exclusiva dos presidentes dos quatro grandes cariocas.

- Cada presidente possui uma escolha, mas não serão apenas eles que decidirão. É também uma questão da área de segurança, da Polícia. Eles que precisam decidir isso também.

O eterno camisa 10 do Vasco ainda falou sobre o telefonema dado pelo técnico Ricardo Gomes no dia da partida contra o Atlético-MG.

- Essa atitude conta muito o que é o ser humano Ricardo Gomes. De como ele é importante para o Vasco. Mesmo não estando fisicamente presente, ele é parte importantíssima - afirmou o presidente vascaíno.

Dilema rubro-negro

A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, reafirmou que o mais importante na última rodada do Brasileiro, em que Flamengo e Vasco e Fluminense e Botafogo se enfrentam no mesmo horário, é a segurança do torcedor:

- Sinceramente, não tenho como saber onde vamos jogar. Do jeito que as coisas estão, qual o estádio que oferece segurança? Quem garante essa segurança? O Gepe?

A dirigente também aprovou a ideia de jogar o clássico com o Vasco, caso não haja outro estádio disponível, fora do estado do Rio:

- Para o Flamengo, jogar em outra praça é sempre ótimo. O que define essa decisão é a segurança do torcedor. Não podemos ficar com os portões fechados.

Por determinação da CBF, não há como acontecer duas partidas na mesma cidade e no mesmo horário. Na divulgação dos locais dos jogos do Brasileiro até a penúltima rodada, na segunda-feira, a entidade deixou em aberto a situação dos clássicos cariocas e paulistas na rodada final. Botafogo e Vasco detêm o mando de campo.

Fonte: Extra Online