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Cristóvão é o treinador com melhor aproveitamento no Brasileiro 2011


Sexta-feira, 07/10/2011 - 08:11

Após 27 rodadas, apenas sete dos 20 clubes da Série A do Brasileiro não trocaram de técnico na competição: Corinthians (Tite), Flamengo (Luxemburgo), Caio Júnior (Botafogo), Palmeiras (Felipão), Figueirense (Jorginho), Coritiba (Marcelo Oliveira) e Santos (Muricy). O líder Vasco, por conta do problema de saúde de Ricardo Gomes, foi um dos 13 clubes que mudaram de treinador durante o campeonato. Por esses 13 clubes, já passaram 23 treinadores e mais 9 interinos.

Desses 33 técnicos, até agora, quem tem o melhor aproveitamento individual é Cristóvão Borges, que assumiu desde o afastamento de Ricardo Gomes, há oito rodadas, conquistou 70,8% dos pontos, levando o time carioca à liderança do torneio. Ricardo Gomes, que dirigiu o Vasco durante o primeiro turno, conquistou 62,5% de aproveitamento, o terceiro melhor do Brasileirão. O segundo melhor, até agora, segue sendo Paulo César Carpegiani, que dirigiu o São Paulo nas oito primeiras rodadas e teve 62,5% de aproveitamento (venceu os cinco primeiros jogos e caiu após perder três partidas seguidas e a liderança do torneio).

O quarto melhor técnico é Hélio dos Anjos, com o surpreendente Atlético-GO. Em 12 jogos, Hélio conquistou 61,4% de aproveitamento. Em seguida, vem Celso Roth, que conseguiu tirar o Grêmio da zona do rebaixamento e agora briga por uma vaga na Libertadores. Já na sexta posição aparece Tite, do Corinthians, o melhor entre os treinadores que disputaram todos os 27 jogos até agora.

Dos 13 clubes que trocaram de técnico na competição, alguns tiveram melhoras no desempenho de suas equipes e outros acabaram piorando. O Fluminense, que começou com interinos antes da chegada de Abel Braga, não entra nessa conta. Entre os times que se deram bem com as mudanças dos seus treinadores, estão:
- Vasco (de 62,5% com Ricardo Gomes para 70,8% com Cristóvão Borges);
- Atlético-GO (de 26,7% com PC Gusmão para 61,1% com Hélio dos Anjos);
- Grêmio (de 38,1% com Renato Gaúcho e 33,3% com Julinho Camargo para 59,5% com Celso Roth);
- Internacional (de 45,5% com Falcão para 51,5% com Dorival Júnior);
- Bahia (de 35% com René Simões para 50% com Joel Santana);
- Ceará (de 39,1% com Vágner Mancini para 44,4% com Estevam Soares).
- América-MG (de 22,2% com Mauro Fernandes e 16,7% com Antônio Lopes para 30,8% com Givanildo);

Já entre as equipes que se deram mal com a troca de treinadores estão:
- São Paulo (de 62,5% com Carpegiani para 48,1% com Adílson Batista);
- Cruzeiro (de 53,3% com Joel Santana para 11,1% com Emerson Ávila e 16,7% com Vágner Mancini);
- Atlético-PR (de 47,2% com Renato Gaúcho para 42,9% com Antônio Lopes);
- Atlético-MG (de 33,3% com Dorival Júnior para 30,6% com Cuca);
- Avaí (de 30,8% com Alexandre Gallo para 29,6% com Toninho Cecílio);

Confira abaixo o aproveitamento de todos os técnicos nesse Brasileiro. Nessa lista, estão os desempenhos de seis técnicos que dirigiram duas equipes (Joel Santana, Dorival Júnior, Adílson Batista, Renato Gaúcho e Cuca), somados e também separados por cada um dos times em que comandaram na competição. Em azul, os atuais técnicos. Em amarelo, os clubes que não trocaram de treinador no Brasileiro. Em verde, os técnicos que dirigiram duas equipes.




Fonte: Coluna Futebol em Números - IG