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O Vasco defenderá a liderança do Campeonato Brasileiro contra o Corinthians, no domingo, em São Januário. Boa parte do responsável pela manutenção dessa liderança é Diego Souza, que teve atuação de gala contra o Cruzeiro, marcando três gols.

Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, Juninho Pernambucano comenta o entrosamento e a possibilidade de fazer dupla com o meia:

- Eu formei aqui algumas duplas interessantes, sem muito destaque. Joguei muito tempo ao lado do Ramon, joguei muito tempo ao lado do Pedrinho. Foram grandes jogos que conseguimos fazer. Mas as duplas sempre marcam quando conseguem fazer muitos gols. Eu não sou um artilheiro nato. O Diego faz gols, mas também nunca foi um artilheiro. Está conseguindo aumentar a média de gols, e eu espero que ele continue assim até o fim. Mas seria bacana – por que não? – acabar bem o campeonato os dois, junto com todo o time, e que a gente pudesse fazer algumas jogadas interessantes juntos, porque ele é um jogador inteligente. Isso facilita muito. Agora já faz alguns meses que eu voltei. Já fiz vários jogos, já conheço muito bem não só o Diego, mas todos os outros jogadores. Já existe entrosamento muito maior. Já fazemos jogadas interessantes com o Fagner e com o Eder do lado direito. Várias vezes já conseguimos fazer. Já consigo entender bem eles também, assim como os outros. Quando o jogador é inteligente, quando ele antecipa o que ele vai fazer antes, fica mais fácil. Foi o caso do terceiro gol [de Diego Souza, contra o Cruzeiro]. Quando eu recebi a bola do Fagner, eu escutei ele gritar. Só foi uma vez, escutei ele pedindo a bola. Tive a sorte de dar o passe para que ele pudesse usar o corpo. Era essa a minha intenção, que ele pudesse tomar a frente do defensor, que é uma coisa que ele faz muito bem. E a conclusão foi aquela pintura que todo mundo viu.

Fonte: Supervasco