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Basquete: Especulado no Vasco, Ginóbili rejeita proposta do Brasil
Quarta-feira, 28/09/2011 - 07:32
O ala-armador argentino do San Antonio Spurs Manu Ginóbili disse ter recusado uma proposta para jogar no Brasil durante a greve da NBA e que sua única opção no exterior é o Virtus Bologna da Itália, caso o locaute se prolongue. O craque hermano não falou de qual clube era a oferta brasileira, mas os únicos que foram citados em especulações com o nome dele depois do Pré-Olímpico foram o Vasco (que nem time adulto tem) e o Flamengo, que desistiu até do pivô brasuca do San Antonio Tiago Splitter alegando incapacidade financeira com a crise mundial. Quem não tem cão, caça com Jacaré, o ala-pivô argentino Federico Kammerichs está de bom tamanho no garrafão rubro-negro ao lado do p. Em Ohio, o ala-pivô brasuca do Cavaliers Anderson Varejão foi mencionado em um debate no site do jornal Cleveland Plain Dealer sobre a interpretação da arbitragem que dificulta o trabalho dele na hora de marcar o superpivô do Orlando Magic Dwight Howard. E na Espanha, o ala-pivô brasuca bem cotado para o draft 2012 da NBA Augusto Lima, do Unicaja Málaga, voltou da Seleção com um problemas nas costas e foi diagnosticada uma hérnia de disco causadora de suas dores lombares, ele começará um tratamento conservador à espera de que não seja necessária uma cirurgia, por enquanto.
Primeiro traduzimos a matéria do site em espanhol DiarioShow.com sobre Ginóbili:
Na segunda parte desta entrevista, Manu confessa que ainda não sabe se viajará à Italia, para jogar lá até que se solucione o locaute patronal na NBA, e que ainda está pensando. Que outra oferta recebeu? Nos Estados Unidos é tema de índole nacional. A liga mais poderosa do basquete mundial está parada, e ainda não se vislumbra um horizonte positivo. Os donos dos clubes e os jogadores não se puseram de acordo com o convênio coletivo, pelo que – por agora- está tudo em stand by (modo de espera).
É por isso que as estrelas da NBA já começaram a receber ofertas de todas as partes do mundo para poder jogar, ao menos até que a solução se vislumbre. E o melhor jogador de basquete argentino, Emanuel Ginóbili, não ia ser a exceção. Ao ala dos San Antonio Spurs lhe tocou o telefone há umas semanas. O prefixo era da Itália. O clube? O Virtus Bologna, antes Kinder, onde jogou entre 2000 e 2002, e foi o clube com o qual conquistou uma Liga, uma Euroliga e duas Copas italianas.
“Todavia não rechacei a proposta do Bologna. Ali me senti muito cômodo durante o tempo que joguei. Além disso, a minha esposa Marianela lhe encanta a Itália”, confessou Manu ao DiarioShow.com e acrescentou: “A possibilidade existe, e tenho ate o fim do mês para dar uma resposta”. “Tenho tempo até o fim do mês para decidir-me. E estou pensando. Seriam uns meses, até que se solucione o locaute na NBA, e depois voltaria a San Antonio”, reconheceu o número cinco da Seleção Argentina de basquete.
Por outra parte, Ginóbili contou sobre outro destino desde o qual o tentaram: Brasil. Claro, os reais emergentes são as estrelas da economia sul-americana, a tal ponto que Kobe Bryant foi outro que recebeu ofertas desse país.
“Contataram com meu agente, mas o rechaçamos. Se eu jogar em outro lado que não é San Antonio será no Bologna”, explicou o bahiense (de Baía Blanca).
Cabe recordar que Ginóbili mantém contrato com os Spurs até 2013, mas também é certo que as franquias recomendaram a seus jogadores aceitar estas ofertas para poder estar em ritmo para quando na NBA volte a rodar a bola laranja.
No site da Liga Espanhola ACB, a mais recente notícia de brasileiro é sobre o problema nas costas do ala-pivô do Unicaja Málaga Augusto Lima, que traduzimos a seguir:
O jogador do Unicaja Augusto Lima, que regressou na semana passada lesionado após participar no Torneio FIBA Américas com a seleção do Brasil, foi submetido a distintas provas e explorações desde sua chegada, após as quais se diagnosticou que sofre uma hérnia discal na (vértebra) L5-S1. Após uma avaliação da lesão se decidiu começar com um tratamento conservador com o jogador à espera de que tenha uma boa evolução da lesão que não seja necessária a intervenção cirúrgica.
Dupla sessão – Por outro lado, o Unicaja não tem tempo para descansar nesta dura pré-temporada, e após conseguir domingo sua sétima Copa da Andaluzia vencendo o Cajasol Banca Cívica por 91 a 59, realizou na segunda-feira um treinamento matinal e nesta tarde completou a dupla jornada de trabalho. Em ambas sessões puderam participar todos os jogadores da equipe sem problemas.
O Unicaja, nesta semana, disputará três partidas: terça e quinta jogará o Torneio Internacional Costa do Sol e no próximo domingo enfrentará o Valencia Basket em sua partida de apresentação. No primeiro dos encontros desta semana enfrentará o Benetton de Treviso da LEGA (Italiana) nesta terça-feira no Palacio de los Deportes de San Pedro de Alcántara a partir das 20:30 horas (na Espanha, 15h30min de Brasília). O Benetton Basket jogará este ano a Eurocup, segunda competição continental, tendo em suas fileiras jogadores de um alto nível como o esloveno Sani Becirovic ou o armador internacional italiano Massimo Bulleri. Além disso está treinado por uma lenda do basquete europeu, o mítico armador sérvio Aleksander Djordjevic.
No único jogo de pré-temporada espanhola de ontem envolvendo brasileiro, já publicamos a nota do meu amigo Frederico Batalha sobre a vitória do Barcelona de Marcelinho Huertas sobre o Joventut Badalona valendo o título da Liga Catalã na qual o armador paulista marcou seis pontos, só vale acrescentar a ficha de pontuação da partida:
54 – FIATC Joventut (18 + 14+15 +7): Jeter (14), Jelinek (10), Obasohan (3), Llovet (0) e Williams (9); depois: Trias, Todorovic (8), Van Lacke (4), Barrera (4), Oliver (2) e Suárez.
94 – Barcelona Regal (18 + 31 + 26 + 19): Huertas (6), Eidson (5), Rabaseda (5), Wallace (6) e Ndong (15); depois: Lorbek (11), Ingles (13), Vázquez (9), Navarro (11), Sada (5) e Perovic (8).
Árbitros: Juan Carlos Mitjana, Oscar Perea e Luis Guirao. Sem eliminados.
Final da 32ª edição da Liga Catalã ACB disputada no ginásio Nou Congost de Manresa ante uns 2.500 espectadores.
Por fim, no site do jornal americano Cleveland Plain Dealer, o nome do ala-pivô brasileiro do Cleveland Cavaliers Anderson Varejão é citado diversas vezes em um artigo de perguntas dos internautas e respostas do colunista Tom Reed, a mais interessante é sobre a arbitragem que dificulta o Coisa Selvagem capixaba na tarefa hercúlea de marcar o pivô mais forte da NBA, o astro do Orlando Magic e campeão olímpico Dwight Howard, traduzimos a seguir os trechos com as questões e respostas que mencionam Varejão:
Pergunta: Hey, Tom: Com a greve sendo a única coisa que acontece na NBA agora, eu pensei em tentar oferecer uma refrescante mudança de assunto. O basquetebol é um esporte bonito porque possui várias habilidades atléticas muito difíceis – dribles, arremesso, passes, pular, correr, mergulhar, defender, pegar rebotes. Infelizmente, há também um ativo importante que eu vejo como chato, e não tanto como uma habilidade de todo. Gostaria de oferecer uma mudança de regra simples que eliminaria ter que assistir a um cara lentamente cavando seu caminho indo de costas em direção ao aro. Minha idéia é fazer com que seja uma violação progredir de costas em direção ao aro, se você está sendo marcado. Basicamente, você não seria mais permitido “empurrar com o traseiro” um defensor para o aro. Vamos forçar as equipes que querem pegar a bola mais perto do aro a fazê-lo com os passes habilidosos e dribles. Não apenas por jogar a bola para o cara que é maior do que o seu defensor. Há muito empurra-empurra acontecendo em um esporte que foi inicialmente concebido para ser um esporte sem contato, eu acho que seria OK tirar um pouco dele. Vamos forçar o cara grandão para fazer algo que requer uma coordenação real (como ir ao redor do defensor, arremessar sobre ele, ou realizar um pouco de dá-e-passa). Eu lhe pergunto: Qual é o mais emocionante de assistir? Se você diz, “empurrar” acho que você está apenas sendo resistente à mudança. Eu fiz um monte de arbitragem. Como as coisas estão, é tão difícil para o árbitro. Ele não pode apitar a falta de ataque, porque o cara está indo tão lento. Mas ele tem quase que marcar uma falta, porque há muito contato acontecendo. Foi doloroso assistir ao pobre Andy Varejão tentar parar [Dwight] Howard no garrafão alguns anos atrás. Se Andy empurrasse com força suficiente para detê-lo, uma falta era apitada. Se ele não fizesse isso, Howard só continuava indo de costas até que ele pudesse saltar e enterrar a bola. Essa não é a forma como o jogo foi concebido para ser jogado – questionou o internauta Dave Slavick, de Eastlake.
Resposta: Ei, Dave: Uma das facetas interessantes da greve da NHL (liga de hóquei no gelo) 2004-05 é que o jogo emergiu não só com uma nova estrutura financeira, mas com as interpretações mais rigorosas das regras de contenção das faltas de restrição. Sempre vai haver contato no basquete. A idéia de violação de ir de costas parece um pouco radical, mas talvez os árbitros poderiam apitar mais faltas de ataque contra caras que empurram para dentro seus defensores.
Pergunta: Hey, Tom: O elenco do Cavs está superlotado com os jogadores. Quem provavelmente irá precisar ir embora? Quais irão compor o top 10 (da rotação)? – questionou Rick Shoemaker, de New Carlisle, Ohio.
Resposta: Ei, Rick: É minha primeira semana, e já estou fugindo de uma pergunta. É tão difícil prever o que vai acontecer uma vez que o jogo voltar e a negociação com agentes livres começarem. Assumindo que todo mundo ainda está no elenco e saudável, aqui está um top 10 projetado em nenhuma ordem: Baron Davis, Anderson Varejão, Antawn Jamison, Kyrie Irving, Tristan Thomson, Omri Casspi, Daniel Gibson, Christian Eyenga, Ramon Sessions, Ryan Hollins. Não se esqueça que Anthony Parker é um agente livre, mas o sentimento é que o Cavs gostaria de recontratá-lo.
Pergunta: Hey, Tom: Qual é o estado de saúde de Antawn Jamison, Semih Erden e Anderson Varejão? – questionou Patrick Greenlee, de Fairfax, Virginia.
Resposta: Ei, Patrick: Os agentes de Erden e Varejão dizem que seus clientes estarão prontos para a temporada. Não ouvi nenhuma atualização sobre Jamison.
E na caixinha de comentários, CavsBrownsFan se manifesta citando Anderson: “Livre-se da postagem? Eu sei que o basquete é um esporte mais de finesse, mas boas equipes jogam fisicamente e se os jogadores não gostarem eles devem virar mais homens. A razão pela qual Varejão não podia defender contra Howard é porque Andy é um ala-pivô, não um pivô.
Fonte: BasketBrasil