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Prazo de entrega do Maracanã adiado para fevereiro de 2013


Quinta-feira, 22/09/2011 - 17:55

O presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP), Ícaro Moreno Júnior, confirmou na manhã desta quinta-feira a informação dada pelo governador Sérgio Cabral na última quarta em Londres: o Maracanã não será entregue em dezembro de 2012, mas sim em fevereiro de 2013. Porém, o responsável pelas obras afirmou que o estádio estará na Copa das Confederações, já que recebeu o aval da Fifa para o atraso na finalização da reforma.

- Falei com a Fifa nesta semana e está tudo certo. Apresentei um cronograma para fevereiro e não terá problema (para a participação do estádio na competição) – limitou-se a dizer por telefone.

A Copa das Confederações será realizada entre 15 e 30 de junho de 2013, mas as sedes do torneio só serão decididas em reunião no dia 17 de outubro deste ano, em Zurique, e reveladas três ou quatro dias depois, quando a Fifa também irá confirmar os locais dos jogos da Copa do Mundo de 2014.

A princípio, o prazo para conclusão das obras nas cidades que pretendem ter partidas no torneio-teste em 2013 era até dezembro de 2012. Mas, segundo o Emop e uma fonte do Comitê Organizador Local (COL) consultada pelo GLOBOESPORTE.COM, a Fifa aceitaria o Maracanã pronto em fevereiro de 2013.

Greves prejudicaram andamento das obras do Maracanã

De todas as 12 obras de reforma ou construção dos estádios para a Copa de 2014, a do Maracanã foi a que apresentou os maiores problemas recentemente por causa de greves dos trabalhadores. No último dia 17 de agosto, uma explosão após o corte de um barril com uma solda deixou um operário ferido e o restante decidiu paralisar as atividades reivindicando melhores condições de trabalho. Eles ficaram cinco dias parados, e os assuntos foram resolvidos rapidamente pelo Consórcio Maracanã Rio 2014 (grupo de empresas que fazem a obra), que acatou alguns pedidos.

Contudo, os trabalhadores voltaram a paralisar a obra em 1º de setembro reclamando da falta de médicos no turno da madrugada, aumento da cesta básica de R$ 160 para R$ 180, melhora da condição dos alimentos e limpeza em refeitórios. O consórcio não aceitou as reivindicações e foi marcado um julgamento no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) para o dia 16. Por unanimidade, o poder judiciário decretou que o movimento era abusivo e determinou o retorno das obras.

Fonte: GloboEsporte.com