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O Vasco passou um grande susto com o AVE sofrido por Ricardo Gomes na partida contra o Flamengo, na 19ª rodada. Assumiu, então, Cristóvão Borges, seu auxiliar, que teve que se ver com o dilema de como manter o equilíbrio entre o que vinha sendo feito por Ricardo Gomes e a continuidade do trabalho.

Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o agora treinador do Vasco conta como lida com essa questão:

- A ideia básica, os métodos, essas coisas, é o que ele fez desde o começo da temporada. Como eu conheço, trabalho com ele durante esses anos todos, sei como é que é. Então, é procurar manter isso, mexer o mínimo possível, só quando fosse necessário. Algumas vezes foi necessário. A gente mexeu e mexerá quando necessitar. Mas existe uma maneira, um método básico, que é o dele, que a gente está seguindo. Foi um abalo psicológico muito grande. Daí, se faz necessário ter equilíbrio. Naquele momento, ficamos todos muito balançados. Conversamos a nossa preocupação era para que esse balanço não fosse um balanço suficiente para que a gente tropeçasse. A relação que a gente fez foi com a necessidade de dar boas notícias para ele [Ricardo Gomes]. As boas notícias a gente sabia que eram boa performance e bons resultados. Lógico que a gente teve essas emoções. Estávamos muito abalados, mas a gente precisava jogar e jogar bem. Tudo isso foi bem esclarecido, foi bem conversado. Os jogadores entenderam e abraçaram. O Vasco se abraçou. Todos nós nos abraçamos e estamos aí.

Fonte: Supervasco