Foram 702 com a camisa cruz-maltina e o grande artilheiro do Vasco escolhe os mais importantes de sua carreira. O primeiro de todos foi em 25 de novembro de 1971, no Campeonato Brasileiro:
- A primeira vez no Maracanã, minha primeira vez com a equipe principal do Vasco, contra o Internacional. Eu marquei um gol, com um chute forte de fora da área e desse gol surgiu o apelido de Dinamite.
Roberto também recordou dos duelos com o arquirrival, o Flamengo. Curiosamente, lembrou dos três jogos da decisão do Carioca de 1981, vencido pelo Rubro-Negro, no terceiro confronto:
- Era uma melhor de três contra o Flamengo. A gente precisava vencer os três. Nós ganhamos o primeiro jogo e vencemos o segundo aos 44 (minutos do segundo tempo). Eu marquei um gol na chuva. Depois o Flamengo conseguiu vencer o terceiro jogo.
Dinamite ainda comentou sua relação com o maior ídolo do rival, Zico:
- Nós começamos cedo, nas categorias de base, em 71 ou 72. Nós nunca precisamos falar mal um do outro para levar 100 mil pessoas ao estádio.
O dia 4 de maio de 1980 também está gravado na memória do presidente do Vasco. Dinamite reestreava pelo clube, depois de uma passagem pelo Barcelona, contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro:
- Um momemto marcante para mim foi volta ao Brasil, voltando ao Maracanã, em um jogo entre Vasco e Corinthians. O Corinthians tinha o Sócrates, Caçapava, grandes jogadores. Foi aquele dia em que tudo deu certo, fiz cinco gols.
Pela Seleção Brasileira, Roberto Dinamite destacou dois gols importantes. O primeiro foi em um torneio comemorativo dos 200 anos da independência norte-americana. O segundo valeu vaga na segunda fase da Copa do Mundo de 1978, na Argentina:
- Tive dois momentos importantes com a Seleção. Primeiro no Torneio Bicentenário, contra os Estados Unidos. Eu fiz o gol da vitória. E na Copa do Mundo de 1978, fiz um gol contra a Áustria, que classificou o Brasil para a segunda fase.
Contudo, os craques não vivem só de grandes momentos. No Carioca de 1979, contra o América, Roberto desperdiçou duas cobranças de pênalti. Outra má recordação foi na decisão do Brasileiro de 1984. O empate em 0 a 0 acabou dando o título ao Tricolor:
- Perdi dois pênaltis em um jogo. Não era normal. Em 84, contra o Fluminense, a bola sobrou eu poderia ter finalizado bem e não fiz. Pegou mal.