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A primeira vez de Dedé com a camisa da Seleção Brasileira teve ingredientes especiais, já que o zagueiro do Vasco teve a oportunidade de ser titular diante da arquirrival Argentina. Se a vitória não veio (0 a 0), ao menos a defesa não levou gol, o que aumentou a cotação do defensor e deu mais confiança para as futuras convocações do técnico Mano Menezes.

Satisfeito com seu desempenho contra os argentinos, Dedé acredita que passou no primeiro teste de fogo.

- Acho que foi o que eu esperava, sim. O fato de não termos levado gol foi muito importante. Consegui alguns bons desarmes e acho que ajudei a Seleção. Acredito que estou aprovado.

Apesar de poucas convocações, Dedé já percebeu que vida de jogador da Seleção Brasileira também tem seus contratempos. Depois de um desgastante retorno ao Rio de Janeiro, com direito a um longo atraso no aeroporto argentino, o zagueiro ainda teve que atender a muitos jornalistas e fazer um ensaio fotográfico. Tudo resultado do sucesso dentro de campo.

Na manhã desta sexta, ele retoma às atividades com o Vasco, em São Januário. No sábado, às 18h (de Brasília), já tem novo compromisso marcado, o duelo contra o Grêmio, na Colina. Para coroar a fase mágica de Dedé, só faltaria mesmo a liderança do Campeonato Brasileiro.

O zagueiro deve estar novamente na relação dos convocados para o jogo de volta contra a Argentina, no dia 28, em Belém. Mano Menezes vai divulgar a lista no dia 22. Pelo regulamento do Superclássico das Américas, se o duelo no Pará terminar empatado, a decisão de quem leva a taça vai para as penalidades.

Confira a entrevista com o xodó dos vascaínos:

Houve alguma conversa reservada com o Mano Menezes, algum recado que ele quis passar diretamente a você?

A conversa que tivemos foi mais para orientar a marcação, passar algumas situações de jogo. Não houve um papo particular. Mas acho que deu para fazer um bom papel e agradá-lo.

O que fez com a camisa da estreia? Trocou ou vai guardar de recordação?

Não troquei, não! Essa camisa é especial e vai para um quadro, ficar pendurada em um lugar legal.

Como foi a convivência com os jogadores que você ainda não conhecia?

Foi tudo muito legal, a convivência foi a melhor possível. É bom estar junto de jogadores consagrados e ao mesmo tempo tão humildes.

Só havia jogadores que estão na disputa do Campeonato Brasileiro. Houve alguma provocação, alguma promessa de liderança, por exemplo?

Não teve provocação, não. Isso acontece só entre os clubes. Todos estavam lá juntos para a Seleção, acho que nem cabe muito este tipo de situação.

Você dividiu o quarto com o Rômulo? Foi bom para facilitar a adaptação?

Ficamos juntos. Já temos uma amizade do Vasco e ela aumenta ainda mais. Facilita para mim e também para o Rômulo. Mantivemos a tradição que criamos no Vasco de jogar carta. É um vício bom, o duelo foi bonito (risos).

Fonte: GloboEsporte.com