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Imprensa argentina chama Dedé de 'Telé'
Quarta-feira, 14/09/2011 - 17:46
Mito, Dedérminator, Dedéckenbauer e outros apelidos cunhados pelos vascaínos ilustram a fama que Dedé ganhou no comando da zaga do time carioca. São dois anos - pouco mais de um como titular - com a camisa cruzmaltina se destacando em competições nacionais e na marcação de atacantes como Neymar e Ronaldinho. Nesta quarta-feira, porém, Dedé iniciará uma nova etapa em sua carreira: disputará sua primeira partida internacional.
Convocado para os duelos contra Alemanha e Gana, não saiu do banco de reservas da Seleção. Nesta quarta-feira, no duelo contra a Argentina pelo Superclássico das Américas (antiga Copa Roca), às 21h50 (de Brasília), em Córdoba, não apenas será titular como também referência. E sabe que a responsabilidade e o nível de exigência aumentarão a partir de agora.
"Vai ser um desafio importante para a minha carreira. Para ter andamento na Seleção terei que fazer um bom papel", disse o jogador de 23 anos, que demonstrou um pouco de nervosismo em sua primeira entrevista como titular da Seleção Brasileira.
Aos poucos se soltou e disse não estar preocupado com as adversidades em sua estreia internacional. Para começar, formará dupla com o atleticano Rever, com quem jogou ao lado apenas no treinamento da última terça. "No setor defensivo um bom diálogo entrosa rápido. E os zagueiros que chegaram até aqui têm muita qualidade", disse.
Do outro lado encontrará jogadores desconhecidos para marcar. Os atacantes Juan Manuel Martínez e Mauro Boselli foram confirmados por Alejandro Sabella, mas Dedé disse que não vai estudar os adversários. "Até no Vasco não procuro saber da equipe adversária, e sim da minha equipe. Penso apenas em fazer meu papel", disse.
Telé?
Se no Brasil Dedé tem o nome estabelecido e o respeito dos atacantes, na Argentina ainda o jogador é desconhecido. A versão online do diário Olé cometeu uma gafe e deu um novo apelido ao zagueiro: Telé. Uma atuação segura como tem sido rotina no Vasco pode fazer com que seu nome não seja mais esquecido pelos argentinos.
Fonte: O Dia