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Auxiliar do São Paulo diz que Ricardo Gomes deveria largar o futebol
Sexta-feira, 02/09/2011 - 23:41
O auxiliar técnico do São Paulo, Milton Cruz, vai ao Rio de Janeiro no próximo domingo para fazer uma visita ao amigo Ricardo Gomes, que se recupera de um acidente vascular encefálico hemorrágico. Na bagagem, Milton leva um presente especial: uma camisa tricolor com autógrafos e frases de incentivo feitas por jogadores e funcionários do clube ao seu ex-treinador. Além disso, vai junto um terço do Padre Marcelo Rossi e um pedido de amigo para amigo.
“Vou falar para ele deixar o futebol. Na primeira vez que ele passou mal, no São Paulo, eu disse para ele: ‘Ricardo, você não precisa disso. Você tem família, está bem financeiramente. Larga isso, vai fazer outra coisa’. Vou levar o aviso. Mas se o médico achar o contrário, quem sou eu para discordar”, disse Milton, que conhece Gomes desde o fim da década de 80, e estreitou os laços durante a passagem do técnico pelo São Paulo. Foi Milton, inclusive, que o socorreu quando o treinador teve problema semelhante no Tricolor, no ano passado.
Um dia depois da visita, Milton cruz estará na Band, para participar do Jogo Aberto 3.0 da próxima segunda-feira, às 13h, no band.com.br.
Camaradagem
A amizade começou em 1989. Milton jogava no Botafogo do Rio quando morou em um apartamento de propriedade de Ricardo Gomes, que cedeu o imóvel ao amigo. Quando o treinador foi trabalhar na Europa, ligava para Milton em busca de indicações de jogadores. Em 2009, quando Muricy Ramalho deixou o São Paulo, o auxiliar lembrou logo do nome de Gomes para o posto.
Nos últimos meses, foi Milton que passou a receber telefonemas de dirigentes pedindo informações sobre Gomes. Exatamente o que aconteceu com o Vasco. “Em fevereiro, o Rodrigo Caetano (diretor-executivo do Vasco) me ligou para perguntar sobre o Ricardo”, revela Milton, que esteve com o técnico no último dia 25, quando o time de São Januário esteve em São Paulo para a partida contra o Palmearas, pela Sul-Americana.
“Nós almoçamos juntos, e o Rodrigo ainda brincou, pedindo para o Ricardo agradecer a mim, que se ele estava no Vasco hoje, era por causa da minha indicação”, recorda. Naquela mesma quinta-feira, relembra Milton, Gomes estava bem calmo, como é de costume. “É o jeito dele, tanto que às vezes, na época de São Paulo, eu dizia: ‘você guarda muito as coisas para si, tem que botar para fora um pouco, soltar uns palavrões de vez em quando’”, brinca.
Fonte: eBand
“Vou falar para ele deixar o futebol. Na primeira vez que ele passou mal, no São Paulo, eu disse para ele: ‘Ricardo, você não precisa disso. Você tem família, está bem financeiramente. Larga isso, vai fazer outra coisa’. Vou levar o aviso. Mas se o médico achar o contrário, quem sou eu para discordar”, disse Milton, que conhece Gomes desde o fim da década de 80, e estreitou os laços durante a passagem do técnico pelo São Paulo. Foi Milton, inclusive, que o socorreu quando o treinador teve problema semelhante no Tricolor, no ano passado.
Um dia depois da visita, Milton cruz estará na Band, para participar do Jogo Aberto 3.0 da próxima segunda-feira, às 13h, no band.com.br.
Camaradagem
A amizade começou em 1989. Milton jogava no Botafogo do Rio quando morou em um apartamento de propriedade de Ricardo Gomes, que cedeu o imóvel ao amigo. Quando o treinador foi trabalhar na Europa, ligava para Milton em busca de indicações de jogadores. Em 2009, quando Muricy Ramalho deixou o São Paulo, o auxiliar lembrou logo do nome de Gomes para o posto.
Nos últimos meses, foi Milton que passou a receber telefonemas de dirigentes pedindo informações sobre Gomes. Exatamente o que aconteceu com o Vasco. “Em fevereiro, o Rodrigo Caetano (diretor-executivo do Vasco) me ligou para perguntar sobre o Ricardo”, revela Milton, que esteve com o técnico no último dia 25, quando o time de São Januário esteve em São Paulo para a partida contra o Palmearas, pela Sul-Americana.
“Nós almoçamos juntos, e o Rodrigo ainda brincou, pedindo para o Ricardo agradecer a mim, que se ele estava no Vasco hoje, era por causa da minha indicação”, recorda. Naquela mesma quinta-feira, relembra Milton, Gomes estava bem calmo, como é de costume. “É o jeito dele, tanto que às vezes, na época de São Paulo, eu dizia: ‘você guarda muito as coisas para si, tem que botar para fora um pouco, soltar uns palavrões de vez em quando’”, brinca.
Fonte: eBand
