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Em boletim, médicos dizem que Ricardo Gomes está 'evoluindo bem'
Terça-feira, 30/08/2011 - 19:32
O novo boletim médico sobre o estado de saúde do técnico Ricardo Gomes mostra que o quadro se mantém grave, mas estável, e que não houve nenhuma mudança em relação ao cenário dado pelos médicos pela manhã desta terça-feira.
Ele permanece internado na UTI do Hospital Pasteur, no Rio de Janeiro, sedado e respirando com auxílio de aparelhos. Ricardo Gomes sofreu um Acidente Vascular Encefálico (AVE) no último domingo, no Engenhão, durante o jogo entre Vasco e Flamengo, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.
Os médicos ratificaram que ele se recupera bem da neurocirurgia feita no domingo, e que está descartada a necessidade de uma nova operação, uma vez que o sangramento cerebral foi estancado - bem como a elevada pressão intracraniana.
Entenda o caso
O acidente vascular cerebral (AVC), ou acidente vascular encefálico (AVE), chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida da função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais. Trata-se de uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.
Confira o boletim médico divulgado na tarde desta terça-feira:
"Na reavaliação realizada hoje (29) à tarde, o paciente Ricardo Gomes, de 46 anos, vítima de Acidente Vascular Encefálico (AVE) hemorrágico, foi submetido a um eletroencefalograma, exame realizado para verificar as condições neurológicas.
O resultado apresentou alterações esperadas para o quadro do paciente, que se encontra com todas as suas funções orgânicas dentro da normalidade.
Ele encontra-se estável, porém sedado, respirando sob auxílio de aparelhos. Segundo os médicos, o pós-cirúrgico do paciente está evoluindo bem, sem apresentar intercorrências.
No momento, não há previsão de novas intervenções cirúrgicas. Ainda é muito precoce para avaliação da possibilidade de sequelas"
Fonte: Terra