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Confira como foram os 5 minutos de tensão até Ricardo Gomes ser atendido
Terça-feira, 30/08/2011 - 09:53
A agonia vivida por Ricardo Gomes durante o clássico Flamengo x Vasco, no domingo, parou o futebol brasileiro e o L! foi atrás dos envolvidos no episódio em busca de detalhes do drama do treinador, desde que começou a sofrer o acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE) até ser levado para o Centro Médico do estádio, onde foi estabilizado para seguir para o Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio, onde foi operado.
Foram cinco minutos de absoluta tensão, desde que Ricardo começou a sentir os primeiros sintomas do AVC ainda à beira do campo, depois de dar instruções para o time até que a ambulância partisse para o Centro Médico.
O treinador, apesar da gravidade do caso, manifestava plena consciência e até ajudou bastante os médicos a identificar o problema ainda no banco de reservas. Talvez por ter passado por situação similar porém mais branda no ano cos da UTI Móvel do estádio, Ricardo começou a falar o que estava sentindo.
Com movimentos regulares,mexia a perna, como se estivesse fazendo alongamento. A mão, pousada sobre o apoio da cadeira, denunciava a paralisia do lado direito em função do AVC. Dali, seguiram para a ambulância. Afinal, a corrida era contra o tempo e pela vida do técnico.
Ricardo avisou a médico do Vasco que não estava bem e pediu: 'Me tira daqui' passado, quando trabalhava no São Paulo, imediatamente pediu que o tirassem do campo e chamassem uma ambulância.
- Estou passando mal, me tira daqui, me tira daqui e me leva para o vestiário. Chama a ambulância -disse o treinador.
Assim que o médico Fernando Mattar fez contato com os paramédicos da UTI Móvel do estádio, Ricardo começou a falar o que estava sentindo.
Com movimentos regulares, mexia a perna, como se estivesse fazendo alongamento. A mão, pousada sobre o apoio da cadeira, denunciava a paralisia do lado direito em função do AVC. Dali, seguiram para a ambulância. Afinal, a corrida era contra o tempo e pela vida do técnico.
Confira detalhes dos 5 minutos de drama de Ricardo Gomes
1- Aos 19 minutos do segundo tempo pouco tempo depois da substituição de Elton por Alecsandro, Ricardo Gomes vai à beira do gramado dar instruções. No retorno ao banco de reservas, já mostra dificuldade em caminhar.
2- Gaúcho, auxiliar técnico que assistia ao clássico de uma das cabines do Engenhão, repara, mas lembra que o joelho direito do treinador "é problemático" e acha que Ricardo Gomes pisou em falso.
3- Ricardo Gomes vira-se para Fernando Mattar e avisa que não está passando bem e pede para ser retirado dali. Ele já sabia que o caso era grave.
4- Fernando Mattar, ainda meio sem entender, pergunta se Ricardo Gomes consegue andar pois ele, sozinho, não conseguiria levar o treinador para um local de atendimento.
5- Ricardo Gomes responde negativamente ao médico e faz mais um pedido: "Chama a ambulância". Neste momento, ele já sentia parte do lado direito do corpo paralisado.
6- Percebendo a dificuldade na fala do treinador e que o caso era grave, Fernando Mattar corre desesperadamente para que o paramédico atenda ao treinador vascaíno.
7- Abordado por jornalistas sobre o que estava acontecendo, Ricardo Gomes responde que "está realmente passando muito mal".
8- A ambulância chega ao banco de reservas do Vasco, onde encontra-se Ricardo Gomes sentado, já sem mover a perna e a mão direita. Um paramédico senta-se ao lado de Ricardo Gomes, que já está segurando com a mão esquerda o lado direito do rosto paralisado, e começa a fazer os primeiros socorros.
9- Uma das pessoas que esteve muito próxima a Ricardo no atendimento no gramado do Engenhão disse que o treinador reclamou de dores no braço, e que o diagnóstico do técnico do Vasco foi feito rapidamente. Ricardo é colocado na ambulância, equipada com uma UTI Móvel, e levado ao ambulatório do Engenhão.
10- Já dentro da ambulância, uma máscara de oxigênio foi conectada ao rosto de Ricardo.
11- No ambulatório, Gomes recebe o atendimento dos médicos da empresa contratada antes de ser transferido ao Hospital Pasteur.
Fonte: Lance