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Vasco e Urubu adotam comportamentos diferentes antes do clássico
Sábado, 27/08/2011 - 13:16
Flamengo e Vasco se enfrentam neste domingo, no Engenhão, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida está marcada para às 16h, mas se engana quem pensa que neste horário será dado o pontapé inicial. Na realidade, o clássico entre os rivais já começou desde o encerramento da rodada anterior.
Mesmo com os respectivos compromissos na Copa Sul-Americana durante o meio da semana, na qual ambos se classificaram para as oitavas de final, o foco jamais deixou de se voltar para Gávea ou São Januário. Se o “Clássico dos Milhões” movimenta torcedores e jogadores, um fato curioso fica evidente antes dos últimos encontros entre os clubes: a diferença como cada um encara o duelo.
No Flamengo, os jogadores não têm mais contato com a política da Gávea. Desde que Vanderlei Luxemburgo retornou, os treinos são realizados no longínquo CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio, o que blinda os atletas da influência externa e os comentários dos bastidores .
Além disso, apesar da importância do clássico, o Flamengo procura tratar o jogo como um confronto “normal”, sem transformar a partida excessivamente em um duelo superior aos “três pontos” disputados. A rivalidade e provocações ficam mais por conta dos torcedores. Nesta semana, com o elenco fora do Rio de Janeiro, pouca coisa aconteceu nos bastidores da Gávea. A política estacionou e apenas o contrato de patrocínio com a Brasil Brokers foi aprovado na noite da última sexta-feira.
“O Campeonato Brasileiro não acaba no domingo para as duas equipes. É fundamental entender dessa forma. O clássico é importante, mas só termina o primeiro turno. Não adianta colocar no jogo uma dimensão maior do que já tem. Em um Flamengo e Vasco, tudo pode acontecer. Porém, a vida dos times vai continuar independentemente do resultado”, afirmou o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Do lado Cruzmaltino, o discurso de um “campeonato particular” é seguido seriamente. Apesar do confronto contra o Palmeiras, na última quinta-feira, a semana em São Januário foi especial e teve as precauções características antes de um clássico contra o Flamengo.
Os atletas e funcionários do departamento de futebol foram blindados. Não bastassem os jogadores, os membros da comissão técnica também foram proibidos de conceder entrevistas fora da coletiva sobre o adversário rubro-negro. Do porteiro ao presidente, todos assumem que a semana de Vasco e Flamengo é fora do comum. Os cruzmaltinos praticamente "param" suas atividades e ficam em função do jogo.
Tamanha ansiedade e pressão acabam atrapalhando o clube em momentos decisivos. Já são 23 anos que os vascaínos não vencem os rubro-negros em uma final de campeonato. Neste intervalo, vitórias apenas em decisões de turno do Campeonato Carioca. Nos últimos 15 jogos, o Vasco ganhou somente dois, sendo que a última vitória foi no dia 22 de março de 2009. São sete vitórias do Flamengo e seis empates.
O goleiro Fernando Prass relembrou a pressão sofrida na final da última Taça Rio para abordar a questão. O jogador deu a entender que o excesso de preocupação acaba prejudicando o Vasco.
"No outro jogo, colocaram uma carga muito grande. Fizemos reuniões, conversamos exaustivamente e isso acabou gerando um efeito contrário. Os jogadores ficaram nervosos, travados, e não conseguimos vencer o clássico. É preciso entrar relaxado, do contrário, vai acontecer a mesma coisa", alertou.
Mesmo com os respectivos compromissos na Copa Sul-Americana durante o meio da semana, na qual ambos se classificaram para as oitavas de final, o foco jamais deixou de se voltar para Gávea ou São Januário. Se o “Clássico dos Milhões” movimenta torcedores e jogadores, um fato curioso fica evidente antes dos últimos encontros entre os clubes: a diferença como cada um encara o duelo.
No Flamengo, os jogadores não têm mais contato com a política da Gávea. Desde que Vanderlei Luxemburgo retornou, os treinos são realizados no longínquo CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio, o que blinda os atletas da influência externa e os comentários dos bastidores .
Além disso, apesar da importância do clássico, o Flamengo procura tratar o jogo como um confronto “normal”, sem transformar a partida excessivamente em um duelo superior aos “três pontos” disputados. A rivalidade e provocações ficam mais por conta dos torcedores. Nesta semana, com o elenco fora do Rio de Janeiro, pouca coisa aconteceu nos bastidores da Gávea. A política estacionou e apenas o contrato de patrocínio com a Brasil Brokers foi aprovado na noite da última sexta-feira.
“O Campeonato Brasileiro não acaba no domingo para as duas equipes. É fundamental entender dessa forma. O clássico é importante, mas só termina o primeiro turno. Não adianta colocar no jogo uma dimensão maior do que já tem. Em um Flamengo e Vasco, tudo pode acontecer. Porém, a vida dos times vai continuar independentemente do resultado”, afirmou o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Do lado Cruzmaltino, o discurso de um “campeonato particular” é seguido seriamente. Apesar do confronto contra o Palmeiras, na última quinta-feira, a semana em São Januário foi especial e teve as precauções características antes de um clássico contra o Flamengo.
Os atletas e funcionários do departamento de futebol foram blindados. Não bastassem os jogadores, os membros da comissão técnica também foram proibidos de conceder entrevistas fora da coletiva sobre o adversário rubro-negro. Do porteiro ao presidente, todos assumem que a semana de Vasco e Flamengo é fora do comum. Os cruzmaltinos praticamente "param" suas atividades e ficam em função do jogo.
Tamanha ansiedade e pressão acabam atrapalhando o clube em momentos decisivos. Já são 23 anos que os vascaínos não vencem os rubro-negros em uma final de campeonato. Neste intervalo, vitórias apenas em decisões de turno do Campeonato Carioca. Nos últimos 15 jogos, o Vasco ganhou somente dois, sendo que a última vitória foi no dia 22 de março de 2009. São sete vitórias do Flamengo e seis empates.
O goleiro Fernando Prass relembrou a pressão sofrida na final da última Taça Rio para abordar a questão. O jogador deu a entender que o excesso de preocupação acaba prejudicando o Vasco.
"No outro jogo, colocaram uma carga muito grande. Fizemos reuniões, conversamos exaustivamente e isso acabou gerando um efeito contrário. Os jogadores ficaram nervosos, travados, e não conseguimos vencer o clássico. É preciso entrar relaxado, do contrário, vai acontecer a mesma coisa", alertou.
ANSIEDADE QUE ATRAPALHAFonte: UOL
ANO DUELOS COM O FLA 2007 4 jogos - 1v / 2e / 1d 2008 4 jogos - 0v / 1e / 3d 2009 1 jogo - 1v / 0e / 0d 2010 4 jogos - 0v / 2e / 2d 2011 2 jogos - 0v / 1e / 1d
TOTAL 15 jogos - 2v / 6e / 7d
