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São Januário será roteiro turístico durante Copa 2014 e Jogos 2016
Domingo, 21/08/2011 - 10:01
Os mais de um milhão e trezentos mil turistas de todos cantos do mundo que são esperados no Rio de Janeiro para a Copa de 2014 vão ter uma atração a apenas dois quilômetros do Maracanã, palco principal do futebol mundial. Em São Januário, que vai completar 87 anos meses antes do Mundial, os fãs de futebol vão ter a oportunidade de ter uma visita guiada pelo antigo estádio, cenário de manifestações políticas, culturais e esportivas do Brasil até metade do século passado. No roteiro, fotos do alto da Colina Histórica, aos pés da estátua do milésimo gol de Romário, histórias sobre os momentos marcantes na tribuna de honra que recebeu o presidente Getúlio Vargas, as orquestras de Villa Lobos e poemas de Pablo Neruda.
Tudo isso faz parte do passado do estádio Vasco da Gama, mas nem por isso deixa de ser um sonho de João Ernesto da Costa Ferreira, vice-presidente de Relações Especializadas do Vasco e responsável pelo Centro de Memória do clube. A loja “Gigante da Colina” será o pontapé inicial do projeto de colocar o charmoso estádio, que passa por reformas desde o ano passado, no roteiro turístico da cidade. O clube recebeu uma proposta no fim do ano passado de uma empresa de turismo, que venderia o roteiro esportivo na Zona Norte como atração da sede da próxima Copa e das Olimpíadas de 2016.
“É uma vontade antiga nossa, até por tudo que São Januário representa. Fora a história do próprio clube, a gente quer organizar um passeio que contaria um pouco da política do Rio e do Brasil. A ideia era que a visita terminasse na megaloja. Mas isso tudo demora um pouco”, afirma Marcos Blanco, diretor de marketing do Vasco.
Na Argentina, a visitação a museus de grandes clubes é uma realidade nos dois maiores do País. O River Plate teve mais de 4 mil visitas em junho, enquanto o Boca Juniors, com seu Museo Boquense, na Bombonera, é destino certo de turistas de todo mundo. Para o consultor esportivo Amir Somoggi, o princípio de tudo, junto à ideia, é o investimento para atrair os visitantes.
“Não é apenas a história bonita que vai fazer alguém ir a São Januário. Tem que ter o audiovisual, uma história contada, outras atrações. Mas para isso tem que investir milhões de reais. O museu do Barcelona recebe mais de 1,5 milhão de pessoas por ano. É mais visitado que muitos museus da Catalunha”, lembra ele, que cita ainda o lucro do time de Messi com essas atividades: “O museu e a loja rendem ao Barcelona 15 milhões de euros por ano. É muita coisa”.
Clube já digitalizou mais de 10 mil imagens históricas
O trecho parece atual, mas vem da revista oficial do clube do fim dos anos 1960: “luta eleitoral do nosso clube é tradição que devemos respeitar pelos tempos afora”, dizia um trecho da carta do ex-presidente José Silva Rocha.
Em “A Tribuna”, o jornal comentava que o primeiro título na elite carioca do Vasco vinha “sob uma esfera de franca antiphatia” no meio “dos chamados grandes cariocas”.
São arquivos históricos como esse que tomam o tempo do engenheiro eletrônico João Ernesto, que é neto de um dos doadores da construção do estádio de São Januário. De um total de mais de 15 mil imagens no acervo do Centro de Memória, cerca de 10 mil já foram digitalizados: “Estamos mandando todo mês lotes de imagens, de documentos para serem digitalizados. Infelizmente, pela ação do tempo e descuido, muitos estão bem deteriorados”, lembra ele.
O museu, para João, é um projeto “ambicioso” que ficaria na parte de cima da mega longa. A ideia seria dividir a história do Vasco em cinco períodos. “Da fundação em 1898 até 1923, os primeiros 25 anos que terminam com a conquista do Estadual de 1923. Depois, de 1924 até 1949, na conquista do Sul-Americano de Clubes, no Chile. Até o quinto espaço, que contaria os dias de hoje”, explica João Ernesto. No futuro museu do Vasco, além de material esportivo da patrocinadora do clube, o visitante poderá adquirir réplicas de taças, da Carta Histórica de 1924 e outras lembranças do clube.
Colina histórica começava a ser construída em foto do Centro de Memória do Vasco
Fonte: O Dia online
Tudo isso faz parte do passado do estádio Vasco da Gama, mas nem por isso deixa de ser um sonho de João Ernesto da Costa Ferreira, vice-presidente de Relações Especializadas do Vasco e responsável pelo Centro de Memória do clube. A loja “Gigante da Colina” será o pontapé inicial do projeto de colocar o charmoso estádio, que passa por reformas desde o ano passado, no roteiro turístico da cidade. O clube recebeu uma proposta no fim do ano passado de uma empresa de turismo, que venderia o roteiro esportivo na Zona Norte como atração da sede da próxima Copa e das Olimpíadas de 2016.
“É uma vontade antiga nossa, até por tudo que São Januário representa. Fora a história do próprio clube, a gente quer organizar um passeio que contaria um pouco da política do Rio e do Brasil. A ideia era que a visita terminasse na megaloja. Mas isso tudo demora um pouco”, afirma Marcos Blanco, diretor de marketing do Vasco.
Na Argentina, a visitação a museus de grandes clubes é uma realidade nos dois maiores do País. O River Plate teve mais de 4 mil visitas em junho, enquanto o Boca Juniors, com seu Museo Boquense, na Bombonera, é destino certo de turistas de todo mundo. Para o consultor esportivo Amir Somoggi, o princípio de tudo, junto à ideia, é o investimento para atrair os visitantes.
“Não é apenas a história bonita que vai fazer alguém ir a São Januário. Tem que ter o audiovisual, uma história contada, outras atrações. Mas para isso tem que investir milhões de reais. O museu do Barcelona recebe mais de 1,5 milhão de pessoas por ano. É mais visitado que muitos museus da Catalunha”, lembra ele, que cita ainda o lucro do time de Messi com essas atividades: “O museu e a loja rendem ao Barcelona 15 milhões de euros por ano. É muita coisa”.
Clube já digitalizou mais de 10 mil imagens históricas
O trecho parece atual, mas vem da revista oficial do clube do fim dos anos 1960: “luta eleitoral do nosso clube é tradição que devemos respeitar pelos tempos afora”, dizia um trecho da carta do ex-presidente José Silva Rocha.
Em “A Tribuna”, o jornal comentava que o primeiro título na elite carioca do Vasco vinha “sob uma esfera de franca antiphatia” no meio “dos chamados grandes cariocas”.
São arquivos históricos como esse que tomam o tempo do engenheiro eletrônico João Ernesto, que é neto de um dos doadores da construção do estádio de São Januário. De um total de mais de 15 mil imagens no acervo do Centro de Memória, cerca de 10 mil já foram digitalizados: “Estamos mandando todo mês lotes de imagens, de documentos para serem digitalizados. Infelizmente, pela ação do tempo e descuido, muitos estão bem deteriorados”, lembra ele.
O museu, para João, é um projeto “ambicioso” que ficaria na parte de cima da mega longa. A ideia seria dividir a história do Vasco em cinco períodos. “Da fundação em 1898 até 1923, os primeiros 25 anos que terminam com a conquista do Estadual de 1923. Depois, de 1924 até 1949, na conquista do Sul-Americano de Clubes, no Chile. Até o quinto espaço, que contaria os dias de hoje”, explica João Ernesto. No futuro museu do Vasco, além de material esportivo da patrocinadora do clube, o visitante poderá adquirir réplicas de taças, da Carta Histórica de 1924 e outras lembranças do clube.
Fonte: O Dia online
