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Futebol Americano: Vascaínos contam porque escolheram o esporte
Quarta-feira, 17/08/2011 - 09:28
Que o Brasil é o país do futebol, tudo mundo sabe. Só que, de uns tempos pra cá, aquele futebol que também tem 11 jogadores em campo mas é jogado com uma esquisita bola oval está ganhando espaço. Com popularidade em alta, o futebol americano conquista, devagarinho, areias e campos antes dedicados exclusivamente ao querido esporte bretão.
Domingo de manhã é dia de pelada de vascaínos na UFRJ. Futebol? Que nada. É treino do Vasco Patriotas, time de futebol americano em que jogam Caio V., 17 anos, e Pablo, Rodrigo e Caio L., de 18. Há cerca de três anos eles deixaram de lado o futebol em que somos pentacampeões para jogar um outro que vem crescendo por aqui. Eles explicam que a democracia do futebol americano os estimulou a praticar.
– Sempre fui gordinho, me cansava rápido e não tinha espaço em um time de futebol – explica Caio L.
De fato, o esporte pode ser praticado por qualquer um. Os magros funcionam bem como running backs (corredores). Os gordinhos podem ser bloqueadores (centers ou guards), e os fortões são bons linebackers ou defensive tackles. Para jogar é preciso disposição e coragem para enfrentar as frequentes colisões.
– Mas não são caras se batendo e gritando. É um xadrez humano, com tática e estratégia – diz Rodrigo.
Xavi escolheu jogar na areia. Defensive end do Ipanema Tatuís, ele começou há três anos, quando cursava a 1ª série da Escola Britânica. Escolheu uma posição de defesa pouco popular. Apesar de fazerem jogadas importantes como sacks (quando o quarterback é derrubado), outros postos como linebackers e safetys aparecem mais para o público.
– Jogar na areia é bem mais divertido, e ajuda a equilibrar a partida, além de ser confortável. A vontade e a técnica de cada um prevalece.
Conheça o Jogo
– Um jogo dura 60 minutos, divididos em quatro quartos.
– Cada time tem três formações com 11 jogadores: ataque, defesa e especialistas (para jogadas específicas).
– O jogo começa com um kickoff, em que o kicker (chutador) manda a bola para o ataque adversário. O time de ataque começa sua campanha a partir da posição em que o jogador que recebeu a bola conseguiu correr.
– O ataque tem quatro tentativas para avançar dez jardas. Caso não consiga, é obrigado a devolver a bola ao adversário. Caso consiga, tem mais quatro chances de avançar outras dez jardas.
– Para avançar, o time pode correr com a bola (em geral, com um running back) ou lançá-la pelo alto. O quarterback lança para seus recebedores elegíveis (wide receivers e tight ends), os únicos que podem receber a bola.
– Para marcar um touchdown, que vale seis pontos, é preciso levar a bola até a endzone (a parte colorida nas extremidades do campo) adversária. Ao marcar um touchdown, a equipe ganha um extra point, em que o kicker deve chutar a bola entre as traves localizadas na endzone. O time pode tentar conquistar três pontos com um field goal, acertando as traves com um chute da posição em que está.
– Não é permitido segurar um jogador pela roupa ou capacete ou atingí-lo pelas costas. Violência excessiva e condutas antidesportivas também são punidas.
Confira o vídeo que o Kzuka fez do treino dos Patriotas:
Fonte: Kzuka
Domingo de manhã é dia de pelada de vascaínos na UFRJ. Futebol? Que nada. É treino do Vasco Patriotas, time de futebol americano em que jogam Caio V., 17 anos, e Pablo, Rodrigo e Caio L., de 18. Há cerca de três anos eles deixaram de lado o futebol em que somos pentacampeões para jogar um outro que vem crescendo por aqui. Eles explicam que a democracia do futebol americano os estimulou a praticar.
– Sempre fui gordinho, me cansava rápido e não tinha espaço em um time de futebol – explica Caio L.
De fato, o esporte pode ser praticado por qualquer um. Os magros funcionam bem como running backs (corredores). Os gordinhos podem ser bloqueadores (centers ou guards), e os fortões são bons linebackers ou defensive tackles. Para jogar é preciso disposição e coragem para enfrentar as frequentes colisões.
– Mas não são caras se batendo e gritando. É um xadrez humano, com tática e estratégia – diz Rodrigo.
Xavi escolheu jogar na areia. Defensive end do Ipanema Tatuís, ele começou há três anos, quando cursava a 1ª série da Escola Britânica. Escolheu uma posição de defesa pouco popular. Apesar de fazerem jogadas importantes como sacks (quando o quarterback é derrubado), outros postos como linebackers e safetys aparecem mais para o público.
– Jogar na areia é bem mais divertido, e ajuda a equilibrar a partida, além de ser confortável. A vontade e a técnica de cada um prevalece.
Conheça o Jogo
– Um jogo dura 60 minutos, divididos em quatro quartos.
– Cada time tem três formações com 11 jogadores: ataque, defesa e especialistas (para jogadas específicas).
– O jogo começa com um kickoff, em que o kicker (chutador) manda a bola para o ataque adversário. O time de ataque começa sua campanha a partir da posição em que o jogador que recebeu a bola conseguiu correr.
– O ataque tem quatro tentativas para avançar dez jardas. Caso não consiga, é obrigado a devolver a bola ao adversário. Caso consiga, tem mais quatro chances de avançar outras dez jardas.
– Para avançar, o time pode correr com a bola (em geral, com um running back) ou lançá-la pelo alto. O quarterback lança para seus recebedores elegíveis (wide receivers e tight ends), os únicos que podem receber a bola.
– Para marcar um touchdown, que vale seis pontos, é preciso levar a bola até a endzone (a parte colorida nas extremidades do campo) adversária. Ao marcar um touchdown, a equipe ganha um extra point, em que o kicker deve chutar a bola entre as traves localizadas na endzone. O time pode tentar conquistar três pontos com um field goal, acertando as traves com um chute da posição em que está.
– Não é permitido segurar um jogador pela roupa ou capacete ou atingí-lo pelas costas. Violência excessiva e condutas antidesportivas também são punidas.
Confira o vídeo que o Kzuka fez do treino dos Patriotas:
Fonte: Kzuka
