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Em entrevista, José H. Coelho apresenta suas propostas para o Vasco


Sábado, 30/07/2011 - 07:02

Em entrevista, José Henrique Coelho apresenta suas propostas para o Vasco

José Henrique Coelho é o segundo candidato da série de entrevistas do LANCENET! com os postulantes à presidência do Vasco em eleição que estava marcada para terça-feira, mas foi adiada pela Justiça. O economista promete, com uma boa gestão e formação de parcerias, driblar os problemas financeiros do clube e tornar o futebol mais forte.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA:

Alexandre Araújo: Por que se candidatar à presidência?

Eu me envolvi com a política do Vasco em 1997, quando achei que era o momento de mexer com a tradição que o presidente (Antônio Soares) Calçada havia levado até ali. Em 2004 fui eleito presidente do MUV (Movimento Unido Vascaíno) e, em 2008, após comprovarmos uma fraude, conseguimos eleger Roberto Dinamite. Mas ele não tomou as medidas necessárias. Então, volto para retomar as promessas feitas em nossa campanha de 2008.

Dennis Nery: Como contornar os problemas financeiros?

O Vasco não é o único clube do Brasil com graves problemas financeiros. Mas isso é uma questão de gestão e ação. Ou seja, você tem de buscar os parceiros certos para poder, utilizando-se omaterial que você tem em casa divisões de base e o material que você tem humano, com a torcida, quitar essa enorme dívida. O torcedor tem a expectativa de disputar títulos. Título a gente não pode prometer para ninguém. Mas na verdade o “seremos campeões” é questão de postura.

AA: E quanto aos projetos para o centro de treinamento?

Foi cruel para o futuro do clube o abandono de um projeto de um centro de treinamento. Quero deixar claro que se eu tivesse duas prioridades, elas seriam: futebol e futebol. Futebol ‘um’ é o time profissional e futebol ‘dois’ é o centro de treinamento.Oclube do tamanho do Vasco não pode dispensar um CT adequado.

DN: Qual a postura em relação aos esportes olímpicos?

Na Europa, deram uma solução muito interessante. É patrocínio direto, ou seja, arrumar torcedores apaixonados que queiram patrocinar. Existe ainda o incentivo do governo, onde o clube terá de fazer o dever de casa. Fiz um cronograma que, em 60 dias no cargo, vamos apresentar um novo plano de custos. O vice-presidente terá de montar a estrutura de custos de cada esporte. Quero condições para sustentabilidad

AA: Você chegou a iniciar um programa de sócios em 2009. Como vai funcionar em sua gestão?QQuando saí (fev/2009), deixei um contrato assinado com a SVI (empresa de gestão de sócios). Era o melhor projeto do Brasil. Teríamos carteiras totalmente digitali/p>

zada e leitura biométrica (de impressão digital). Além de outras vantagens, o sócio poderia comprar ingresso de casa, ir ao jogo só com a roupa e colocar o dedo na bilheteria. Além do projeto para vascaínos de fora do Rio. E toda a renda será revertida para o futebol.

DN: Existe algum projeto para São Januário ser mais rentável?

Transformar o estádio em praça de negócios é importante. Nos dias de jogos, temos de potencializar as venda. A Olimpíada trará a possibilidade de intervenção nos arredores. Tinha deixado um projeto em que uma empresa nos cederia estacionamento e ofereceríamos transporte até o estádio. Assim, ofereço conforto e o torcedor gasta mais. Além da criação de um espaço para quem tem filho pequenos, igual aos dos shoppings.

Fonte: Lancenet