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Bernardo: 'O time está de parabéns pela garra que mostrou até o fim'
Sexta-feira, 29/07/2011 - 13:14
O alerta feito por Ricardo Gomes aos jogadores na véspera da partida tinha razão de ser. O técnico pedira todo o cuidado com o Bahia, mesmo desfalques. Resultado: o Vasco se salvou da derrota nos acréscimos, com gol de Élton, após inúmeras finalizações, e apenas empatou por 1 a 1 com o time baiano, ontem, em São Januário. A equipe perdeu a chance de continuar no G-4 e está em quinto lugar com 21 pontos.
O Bahia, que chegou aos 12 pontos e na 16ª posição, mostrou que os cariocas realmente devem temê-lo. No primeiro turno do Brasileiro, os baianos não perderam para nenhum time do Rio. Foram três empates e uma vitória sobre o Fluminense.
— O time está de parabéns pela garra que mostrou até o fim — festejou Bernardo, que participou da jogada do gol marcado por Élton.
Com a volta de Felipe e Juninho Pernambucano ao meio-campo, Ricardo Gomes sabia que o ritmo do time seria diferente. Menos correria e mais toque de bola. Para evitar correr atrás do adversário, a dica do treinador era uma só: manter a posse de bola o máximo de tempo. Foi o que Vasco fez no primeiro tempo.
Mas a estratégia, no entanto, não impediu que o Bahia, em jogada de velocidade, abrisse o placar aos quatro minutos. Ávine recebeu a bola nas costas de Fágner, que parou para pedir impedimento. O lateral cruzou para a área, Souza fez o pivô, girou e deixou Reinaldo livre para abrir o placar.
Daí em diante viu-se o seguinte: o Vasco tentava pela esquerda, pela direita ou pelo meio o gol de empate. Com bolas cruzadas na área por Juninho Pernambucano, chutes de longe com Diego Souza e Felipe e finalizações de Éder Luís. Ou foram para fora ou defendidas por Marcelo Lomba.
O zagueiro Dedé resumiu bem o primeiro tempo:
— Só faltou o gol.
O goleiro Fernando Prass previu o que aconteceria no segundo tempo:
— Estamos em cima, eles estão ganhando, vão se fechar e tentar o contra-ataque.
Foi exatamente o que aconteceu na volta do intervalo. O Bahia aproveitava os espaços — aos nove minutos, quase ampliou em contra-ataque — e o Vasco martelava o adversário. Mas a ansiedade em marcar, como havia alertado Felipe ao fim da primeira etapa, atrapalhava o time a chegar à quarta vitória consecutiva.
O caminho do gol parecia ser as cobranças de faltas. Quem tem Juninho como cobrador está acostumado a comemorar antes mesmo de o juiz apitar. Só que o meia não estava com o pé bem calibrado e encontrou Lomba inspirado na maioria das vezes.
Até que, aos 49, surgiu nova oportunidade. Apesar da marcação favorável, Márcio Careca foi expulso por discutir com jogador adversário. Coube ao camisa 8 a cobrança, a bola foi rebatida e sobrou para Bernardo, que cabeceou para o gol. Élton desviou de cabeça e evitou a derrota que parecia certa. Mas não merecida.
Fonte: O Globo
O Bahia, que chegou aos 12 pontos e na 16ª posição, mostrou que os cariocas realmente devem temê-lo. No primeiro turno do Brasileiro, os baianos não perderam para nenhum time do Rio. Foram três empates e uma vitória sobre o Fluminense.
— O time está de parabéns pela garra que mostrou até o fim — festejou Bernardo, que participou da jogada do gol marcado por Élton.
Com a volta de Felipe e Juninho Pernambucano ao meio-campo, Ricardo Gomes sabia que o ritmo do time seria diferente. Menos correria e mais toque de bola. Para evitar correr atrás do adversário, a dica do treinador era uma só: manter a posse de bola o máximo de tempo. Foi o que Vasco fez no primeiro tempo.
Mas a estratégia, no entanto, não impediu que o Bahia, em jogada de velocidade, abrisse o placar aos quatro minutos. Ávine recebeu a bola nas costas de Fágner, que parou para pedir impedimento. O lateral cruzou para a área, Souza fez o pivô, girou e deixou Reinaldo livre para abrir o placar.
Daí em diante viu-se o seguinte: o Vasco tentava pela esquerda, pela direita ou pelo meio o gol de empate. Com bolas cruzadas na área por Juninho Pernambucano, chutes de longe com Diego Souza e Felipe e finalizações de Éder Luís. Ou foram para fora ou defendidas por Marcelo Lomba.
O zagueiro Dedé resumiu bem o primeiro tempo:
— Só faltou o gol.
O goleiro Fernando Prass previu o que aconteceria no segundo tempo:
— Estamos em cima, eles estão ganhando, vão se fechar e tentar o contra-ataque.
Foi exatamente o que aconteceu na volta do intervalo. O Bahia aproveitava os espaços — aos nove minutos, quase ampliou em contra-ataque — e o Vasco martelava o adversário. Mas a ansiedade em marcar, como havia alertado Felipe ao fim da primeira etapa, atrapalhava o time a chegar à quarta vitória consecutiva.
O caminho do gol parecia ser as cobranças de faltas. Quem tem Juninho como cobrador está acostumado a comemorar antes mesmo de o juiz apitar. Só que o meia não estava com o pé bem calibrado e encontrou Lomba inspirado na maioria das vezes.
Até que, aos 49, surgiu nova oportunidade. Apesar da marcação favorável, Márcio Careca foi expulso por discutir com jogador adversário. Coube ao camisa 8 a cobrança, a bola foi rebatida e sobrou para Bernardo, que cabeceou para o gol. Élton desviou de cabeça e evitou a derrota que parecia certa. Mas não merecida.
Fonte: O Globo
