Confira a entrevista abaixo:
Confusão
"Eu estava conversando com o jogador que fez a falta no Romário e criou toda a confusão. Falei que não precisava disso. Ele respondeu que estava tranquilo e tal. Foi quando vi um jogador do Sport correndo por trás, mas não era o goleiro. Quando tentei virar já senti a pancada. Nem vi quem tinha me batido. Caminhei um pouco, falei com um companheiro que eu tinha sido atingido e pensei em sentar para esperar o médico. Depois disso não me lembro mais de nada. Só de acordar na ambulância".
Consequências
"Foi Deus mesmo. Só tenho a agradecer a ele. Pelo que me passaram, eu poderia estar agora em uma cadeira de rodas tamanha foi a violência da agressão. A imagem choca. Prefiro nem pensar nisso, mas eu poderia ter até morrido".
Gustavo
"Eu nem me lembro da cara dele! Não houve desentendimento algum entre nós dois durante o jogo que pudesse justificar aquilo. Eu considero que ele me acertou como poderia ter acertado qualquer outro. Ele queria era machucar alguém da nossa equipe. Até porque já estava tudo controlado. Foi uma confusão pequena".
Agressão
"Nunca tinha visto nada parecido. Foi uma grande covardia. Eu estava tentando separar. Mas também me boto no lugar dele. Não dá para saber o que se passava na cabeça do Gustavo naquele momento. Se ele estava com problemas na família, se não tem tranquilidade na hora do jogo..."
Perdão e banimento
"Não tenho problema algum de perdoar ele. Não guardo rancor. Se aconteceu com ele, outra pessoa também poderia ter aquela atitude. Não dá para saber o que vai acontecer daqui para frente. Mas não seria legal vê-lo jogando futebol de novo. Até o perdoo, mas não seria certo ele voltar a atuar depois do que fez".
Demissão
"Vi no site do Sport. Achei bonita a atitude do clube de mandar algumas pessoas para me visitar no hospital. Foi o médico deles e mais três jogadores. Depois li a reportagem do presidente do Sport anunciado a demissão do Gustavo. Mostra bem que o clube não concordou com o que aconteceu".
Recado
"Se eu pudesse falar alguma coisa para ele, pediria para ele pensar no que fez e ver a imagem da agressão. Ele precisa fazer alguma coisa para que outras pessoas não repitam seu erro. Não é assim que se joga futebol. Para se amanhã ou depois ele tiver a oportunidade de atuar em outro clube, ter mais tranquilidade para a história não se repetir".
Fonte: GloboEsporte.com