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Ex-técnico de Julinho fala sobre passagem do jogador pelo Ibirama-SC
Quinta-feira, 14/07/2011 - 13:39
Da pequena cidade de Ibirama, em Santa Catarina, com 15 mil habitantes, até chegar ao Rio de Janeiro, Julinho teve que recuar para, em seguida, avançar nos seus grandes objetivos. Explica- se: o novo reforço do Vasco começou no time profissional do Atlético Ibirama como meia-atacante. Mas pelas circunstâncias da época tornou-se lateral-esquerdo, posição que trouxe o jovem de 24 anos ao clube carioca. E que pode lhe dar a oportunidade de vestir a camisa 17 vascaína na Libertadores do ano que vem — seu contrato vai até maio de 2012 com opção de compra.
Nascido em São Paulo, fã de Ronaldo, Julinho tentou começar sua trajetória onde seu ídolo parou. Na base do Corinthians, chamou a atenção de alguns amigos paulistas de um treinador do juvenil do Ibirama. Convidado para fazer a peneira, não voltou mais para sua cidade natal e fixou residência em Santa Catarina.
— Treinei ele em 2004, nas categorias de base. Era um meia-atacante vindo de São Paulo, muito ousado, sem medo de errar. Na época, muito jovem, taticamente não era tão obediente, mas driblava muito e fazia muitos gols. Subiu em 2006, como meia-atacante mesmo. Mas logo começou a ser improvisado na lateral nos coletivos. Depois foi escalado na posição, jogou bem e ficou — conta Giovani Nunes, treinador e gerente do futebol do Atlético Ibirama, que ainda tinha 30% dos direitos econômicos do jogador.
O improviso que deu certo o levou para o Avaí, no ano passado. Em uma posição carente no Brasil, Julinho ficou entre os melhores laterais-esquerdos do Catarinense e despertou o interesse de alguns clubes na Copa do Brasil. Inclusive do seu time de origem, que chegou a sondá-lo.
— Ele preencheu bem essa lacuna, sempre jogando com muita alegria, buscando gol do início ao fim. Com essa escassez de alas tem tudo para vencer e até quem sabe chegar à seleção — ressaltou o ex-treinador.
Seleção brasileira não está nos planos imediatos do lateral. Só quando cita seu ídolo na posição: André Santos. Julinho está mais preocupado em ganhar espaço no Vasco. Em seu primeiro dia, vestiu o uniforme de treino, correu em volta do campo e até deu autógrafos. Chegou a hora de conquistar bem mais de 15 mil torcedores.
Fonte: O Globo
Nascido em São Paulo, fã de Ronaldo, Julinho tentou começar sua trajetória onde seu ídolo parou. Na base do Corinthians, chamou a atenção de alguns amigos paulistas de um treinador do juvenil do Ibirama. Convidado para fazer a peneira, não voltou mais para sua cidade natal e fixou residência em Santa Catarina.
— Treinei ele em 2004, nas categorias de base. Era um meia-atacante vindo de São Paulo, muito ousado, sem medo de errar. Na época, muito jovem, taticamente não era tão obediente, mas driblava muito e fazia muitos gols. Subiu em 2006, como meia-atacante mesmo. Mas logo começou a ser improvisado na lateral nos coletivos. Depois foi escalado na posição, jogou bem e ficou — conta Giovani Nunes, treinador e gerente do futebol do Atlético Ibirama, que ainda tinha 30% dos direitos econômicos do jogador.
O improviso que deu certo o levou para o Avaí, no ano passado. Em uma posição carente no Brasil, Julinho ficou entre os melhores laterais-esquerdos do Catarinense e despertou o interesse de alguns clubes na Copa do Brasil. Inclusive do seu time de origem, que chegou a sondá-lo.
— Ele preencheu bem essa lacuna, sempre jogando com muita alegria, buscando gol do início ao fim. Com essa escassez de alas tem tudo para vencer e até quem sabe chegar à seleção — ressaltou o ex-treinador.
Seleção brasileira não está nos planos imediatos do lateral. Só quando cita seu ídolo na posição: André Santos. Julinho está mais preocupado em ganhar espaço no Vasco. Em seu primeiro dia, vestiu o uniforme de treino, correu em volta do campo e até deu autógrafos. Chegou a hora de conquistar bem mais de 15 mil torcedores.
Fonte: O Globo
