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Vasco vai vender pedaços da rede do gol e do gramado e prepara tour por SJ
Sábado, 09/07/2011 - 00:29
Quem balançar a rede de São Januário — a da estátua do Romário — na partida deste sábado entre Vasco e Internacional, às 18h30m, pode ser um dos últimos. No final de julho, as tramas de nylon que acolheram a bola cabeçada por Alecsandro, na primeira partida da final da Copa do Brasil contra o Coritiba, serão vendidas em pedaços, com a foto da comemoração do camisa 9, em número limitado. Mais uma das ações do departamento de marketing do clube, que aproveita os bons resultados do time para fortalecer a marca entre os 16 milhões de torcedores.
Se para o time o jogo vale os três pontos e a recuperação no Brasileiro após duas derrotas seguidas, para o clube serve como a afirmação do reencontro do Vasco com seus torcedores este ano — e potenciais consumidores. No retorno de Juninho em São Januário após 11 anos, espera-se casa lotada. Entrada em campo com música, trem-bala e outros atrativos.
— Não teremos nada de muito especial para o jogo, chega de festa. A festa será da torcida que vai se reencontrar com ele. Mas queremos transformar o jogo em evento, com mais atrações, o próprio trem-bala, uma música nova para eles entrarem em campo. No futuro próximo, telão que mostram os bastidores do vestiário antes do jogo, a escalação. Tudo que possa atrair o torcedor a chegar mais cedo ao estádio — explicou o diretor de marketing do clube, Marco Blanco, ressaltando que a retomada começou ainda com o time na Segunda Divisão.
Grama também será vendida
O ídolo, mesmo sem ter participado da campanha campeã da Copa do Brasil, é uma das locomotivas do marketing vascaíno. Apresentação no estádio; camisa comemorativa a ser lançada dia 20; boneco do craque em evento com a presença dele no início de agosto, além de inúmeros artigos relacionados com o camisa 8. Momento de angariar dividendos com a idolatria.
— Quando chegamos aqui, o marketing do clube estava anos atrasado. Hoje, nos considero vanguarda. Precisamos gerar mais receitas com isso. Mexer com a paixão para virar consumo. A chegada do time após o título da Copa do Brasil mostra a força da torcida — diz Blanco, que destaca o lançamento dos novos uniformes, na Central do Brasil, com trem estilizado.
Os números realmente são bons à primeira vista. Segundo o balanço do Vasco, de 2008 a 2010, o valor do patrocínio da camisa aumentou em 500%. Só a principal patrocinadora, a Eletrobras paga anualmente R$ 14 milhões. Já o licenciamento da marca — atualmente são cerca de mil produtos e serão mais— cresceu 1.500% no mesmo período. No entanto, escondem velhos problemas. O grande crescimento se deve aos baixos valores anteriores e a maior parte do recebido não fica nos cofres do clube.
— Desde o início tudo depende de parceria com a iniciativa privada. Se o dinheiro entra como investimento no clube é penhorado pelas dívidas — admitiu Blanco.
A parceria surge na pintura do estádio, na reforma dos vestiários, na gravação das mãos dos torcedores nas paredes da sede e na construção da loja oficial em São Januário prevista para setembro. Custeada pela Penalty, fornecedora de material esportivo até 2014, será o ponto de partida, ou melhor, de chegada para o projeto turístico de São Januário previsto para o fim do ano.
— Será uma loja temática que será o final do tour por São Januário. Já estamos planejando o roteiro passando pela tribuna de honra, vestiários reformados, arquibancadas, estátua do Romário, sala de troféus, o gramado, que será vendido após o Brasileiro quando fizermos a troca do campo — explicou.
Fonte: Extra online
Se para o time o jogo vale os três pontos e a recuperação no Brasileiro após duas derrotas seguidas, para o clube serve como a afirmação do reencontro do Vasco com seus torcedores este ano — e potenciais consumidores. No retorno de Juninho em São Januário após 11 anos, espera-se casa lotada. Entrada em campo com música, trem-bala e outros atrativos.
— Não teremos nada de muito especial para o jogo, chega de festa. A festa será da torcida que vai se reencontrar com ele. Mas queremos transformar o jogo em evento, com mais atrações, o próprio trem-bala, uma música nova para eles entrarem em campo. No futuro próximo, telão que mostram os bastidores do vestiário antes do jogo, a escalação. Tudo que possa atrair o torcedor a chegar mais cedo ao estádio — explicou o diretor de marketing do clube, Marco Blanco, ressaltando que a retomada começou ainda com o time na Segunda Divisão.
Grama também será vendida
O ídolo, mesmo sem ter participado da campanha campeã da Copa do Brasil, é uma das locomotivas do marketing vascaíno. Apresentação no estádio; camisa comemorativa a ser lançada dia 20; boneco do craque em evento com a presença dele no início de agosto, além de inúmeros artigos relacionados com o camisa 8. Momento de angariar dividendos com a idolatria.
— Quando chegamos aqui, o marketing do clube estava anos atrasado. Hoje, nos considero vanguarda. Precisamos gerar mais receitas com isso. Mexer com a paixão para virar consumo. A chegada do time após o título da Copa do Brasil mostra a força da torcida — diz Blanco, que destaca o lançamento dos novos uniformes, na Central do Brasil, com trem estilizado.
Os números realmente são bons à primeira vista. Segundo o balanço do Vasco, de 2008 a 2010, o valor do patrocínio da camisa aumentou em 500%. Só a principal patrocinadora, a Eletrobras paga anualmente R$ 14 milhões. Já o licenciamento da marca — atualmente são cerca de mil produtos e serão mais— cresceu 1.500% no mesmo período. No entanto, escondem velhos problemas. O grande crescimento se deve aos baixos valores anteriores e a maior parte do recebido não fica nos cofres do clube.
— Desde o início tudo depende de parceria com a iniciativa privada. Se o dinheiro entra como investimento no clube é penhorado pelas dívidas — admitiu Blanco.
A parceria surge na pintura do estádio, na reforma dos vestiários, na gravação das mãos dos torcedores nas paredes da sede e na construção da loja oficial em São Januário prevista para setembro. Custeada pela Penalty, fornecedora de material esportivo até 2014, será o ponto de partida, ou melhor, de chegada para o projeto turístico de São Januário previsto para o fim do ano.
— Será uma loja temática que será o final do tour por São Januário. Já estamos planejando o roteiro passando pela tribuna de honra, vestiários reformados, arquibancadas, estátua do Romário, sala de troféus, o gramado, que será vendido após o Brasileiro quando fizermos a troca do campo — explicou.
Fonte: Extra online
