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Trechos da 1ª entrevista coletiva de Juninho após início dos treinos


Terça-feira, 05/07/2011 - 19:56

Juninho deu nesta terça-feira sua primeira entrevista coletiva desde que começou a treinar no Vasco. O Reizinho comentou sobre a expectativa de fazer sua reestreia com a camisa cruz-maltina, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Pacaembu, contra o Corinthians. Sincero, ele admitiu que está ansioso. No entanto, mostrou muita confiança em realizar uma boa partida.

- Mesmo tendo experiência, fico um pouco ansioso. Estou com vontade de jogar e entrar bem, o que é o mais importante nesse momento. Estou me sentindo bem e pronto para encarar um jogo que vai ser difícil, já que o Corinthians é o líder do campeonato. Espero que tudo dê certo - afirmou Juninho, lembrando que além da vontade, as circustâncias foram determinantes para que a reestreia não fosse em São Januário.

- Para muitos o ideal seria estrear diante da torcida. Mas perdemos jogadores importantes como o Eduardo Costa, que ainda está resolvendo questões contratuais, e o Fellipe Bastos, que sofreu uma lesão. Acabei virando mais uma opção para o Ricardo Gomes - explicou.

Em boa forma, já que iniciou os treinamentos ainda antes de retornar ao Brasil, Juninho Pernambucano disse estar pronto para aguentar os 90 minutos. No entanto, ele não quis prometer nem projetar nada já que ainda está sem ritmo de jogo, afinal de contas o último jogo oficial tem mais de um mês. A principal questão é se readaptar ao estilo do futebol brasileiro o mais rapidamente possível.

- É complicado fazer planos, não vou calcular. Vou entrar e dar o meu melhor, estou com vontade de jogar e ajudar. Acho que consigo suportar, mas treino é treino e jogo é jogo. Cheguei em condição boa, não foi um reinício de trabalho. O mais complicado é readaptar ao futebol brasileiro, que é mais inteligente. Estava no Qatar, onde ninguém tem tanta vivência, tanta malandragem... Essa vai ser a maior dificuldade, mas espero superá-la - afirmou.

Confira os principais trechos da entrevista coletiva:

Respeito dos companheiros

"É natural, eu também passei por isso. Cheguei e senti um respeito muito grande, uma admiração. Os mais jovens conversam e sabem que eu tenho muito para passar para eles. Fora que a minha chegada alivia um pouco a pressão neles. E também temos jogadores experientes, campeões. O ideal é falar a mesma língua. Demoro um pouco a me entrosar, mas existe essa vivência dos vestiários e que vai melhorar ainda mais".

Libertadores ano que vem?

"Eu me concentro até dezembro, que é quando meu contrato se encerra e o que tenho de concreto agora. Não vou fazer grandes planos agora. A partir de dezembro eu decido o que irei fazer".

Salário mínimo

"Sempre estive otimista com o meu retorno. Cada jogador acha que tem o seu valor e eu não quero ficar comparando nada. Cada um faz o contrato que acha melhor. Decidi pelo salário mínimo pensando em uma situação. Caso não seja a ideal, eu vou me sentir aliviado em saber que deixarei o clube pela porta da frente. E se for o que eu espero e puder continuar, vejo isso em dezembro como já falei".

Vasco campeão da Copa do Brasil

"Cheguei em um momento muito bom, com o Vasco campeão da Copa do Brasil. Alguns jogadores costumam chegar como salvadores e voltar em um momento como esse é excelente. Espero que as expectativas não sejam tão grandes".

Boa forma aos 36 anos

"O treinamento para mim ainda é um prazer e isso faz toda a diferença. Acostumei o meu corpo a isso, é o que deve ser feito por um atleta profissional. Isso me ajudou durante toda a carreira. Também nunca tive problemas com o peso ou uma lesão que me fizesse parar por uma temporada. Só tive uma contusão no púbis. Acho que melhorei muito nesses dez anos longe e consegui manter um bom nível de atuações. O desafio agora é fazer isso aqui no Vasco".

Marcação

"O futebol hoje é assim: participação e marcação de todos. Os dois atacantes também precisam marcar, é importante ter a ajuda de todo mundo".

Fonte: GloboEsporte.com