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Empresário confirma que Dedé fica pelo menos até o fim do ano


Segunda-feira, 27/06/2011 - 17:13

Dedé não quis vir para o Benfica mesmo sabendo que, na Luz, iria incrementar substancialmente os seus rendimentos anuais. Tal como O JOGO adiantou na última edição, Luís Filipe Vieira já estava muito perto de um acordo de verbas com o seu homólogo do Vasco da Gama, Roberto Dinamite, para a transferência do jogador, mas na altura de acertar agulhas com o jogador, este disse que... preferia continuar no Brasil pelo menos até ao próximo mês de Dezembro, altura em que termina o campeonato brasileiro. Dedé acredita que tem mais possibilidades de chegar à selecção continuando no emblema do Rio de Janeiro, onde já goza do estatuto de titular indiscutível e, além disso, o seleccionador Mano Menezes poderá sempre segui-lo mais de perto ficando ele no campeonato interno. O empresário do defesa, Giuliano Aranda, confirma o cenário a O JOGO. "Os valores apresentados pelo Benfica são bons, mais do que ele ganha no Vasco da Gama. E pode até parecer hipocrisia numa altura de crise como esta, mas dinheiro não é o que mexe com ele. Já tinham aparecido propostas boas antes, e a escolha dele não foi tomada com base no dinheiro", frisa o agente, completando que, "hoje, o sentimento do jogador é nesse sentido".

Giuliano Aranda deixa, aliás, mais alguns pormenores que estiveram na base da decisão do jogador. "Ele é muito seguro do seu potencial, sabe onde pode chegar e tem esse sonho de chegar à selecção. Ele vive um momento muito especial junto dos adeptos, ganhou a Taça do Brasil, e todos querem que ele fique. Já é bem remunerado num clube grande do Brasil e não tem ansiedade de ir para a Europa, como por vezes outros jogadores sul-americanos têm. Dedé quer curtir um pouco mais este momento no Brasil", esclarece o empresário.

Giuliano Aranda não fecha, todavia, completamente a porta à saída ainda nesta janela de transferências. A todo o momento pode surgir uma oferta "do outro mundo", e aí Dedé verá as coisas com outros olhos. "No futebol, já se sabe que muita coisa pode acontecer. De um momento para o outro pode aparecer algo irrecusável, e aí ele não dirá que não", remata.

Fonte: O Jogo