Confira a participação de Felipe no quadro 'Tá em Casa', do Sportv
Quarta-feira, 22/06/2011 - 06:28
O tom sereno e a postura séria ao se expressar na maior parte do tempo acompanham Felipe desde o início de sua carreira, há quinze anos. Hoje com 33, porém, o jogador do Vasco sabe que a maturidade adquirida pela união estável com Carla, além do posterior nascimento dos dois filhos (Lucas, seis, e Thiago, dois anos), o fez ver a vida de outra forma, como revelou ao quadro "Tá em Casa", do programa "Tá na Área", ao abrir as portas de sua confortável casa na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Casados há sete anos, e juntos há oito, ambos foram capazes de superar a aventura de morar no Catar, país do Oriente Médio, durante as cinco temporadas de Felipe no Al-Sadd. Hoje a readaptação à cidade já é total, principalmente por conta da proximidade do resto da família.
- Já faz um ano que voltamos, depois de cinco fora, tem sido bom curtir as crianças, curtir a família. Mas o calendário não deixa muito espaço - disse ele, que completou depois.
- Antes, em qualquer perrengue, podíamos voltar correndo para a casa da mãe. Já na época de Catar, não dava. Demorava uns dois dias para chegar aqui. Por não ter muito o que fazer, lá é que se vê que o casal se ama - citou o camisa 6.
'Movido a desafios'
Felipe tornou a destacar seu carinho pelo Vasco. Por essa razão, ignorou a possibilidade de escolher um time paulista, quando decidiu que não renovaria seu contrato no exterior.
- Voltei pela minha identificação, foi o clube que me projetou. Tive outras propostas, mas, se fosse pela organização, trocaria pela estrutura, o CT do São Paulo e do Palmeiras são muito bons. Mas jogar no Rio falou mais alto, a família também. Se quisesse uma vida pacata, continuava no Catar. Sou movido a desafios - avisou o craque, campeão da Copa do Brasil.
Neste segundo semestre, Felipe terá a companhia de Juninho, seu contemporâneo nos títulos do fim da década de 1990. Mas seu grande amigo desde a infância é mesmo o ex-jogador Pedrinho, com quem cresceu no clube carioca e tem boas histórias para contar.
- Concentrar com o Pedrinho era realmente complicado. Ele tinha dificuldade para dormir e se preparava às 20h30. A luz da televisão e tudo atrapalhava. Então, eu tinha de ir para outro quarto jogar baralho, passar o tempo - relembrou.