Fonte: GloboEsporte.com
O meia Diego Souza participou do programa 'Bem, Amigos!' no canal por assinatura Sportv na noite desta segunda-feira.
O camisa 10 comentou acerca de diversos assuntos.
Minutos finais contra o Coritiba no Couto Pereira
- Naquele momento, eu não queria ver. O jogo estava muito perigoso. Preferi ficar ali no banco sentado. Eu só pensava: ''Acaba logo esse jogo, precisamos desse título''. Na maioria das decisões, eu estive sempre dentro de campo, ligado no jogo. Nessa final, eu sai do gramado e fiquei do lado de fora. Então não quis pensar em nada, só pedi para que o jogo acabasse logo.
Juninho Pernambucano
- Pela qualidade que ele tem, vai ajudar muito. Ele gosta de jogar de frente para o meio, eu já fico mais enfiado no ataque, então a ‘briga’ pela posição não é muito comigo (risos). A convivência está sendo muito boa. O Juninho tem uma cabeça totalmente diferenciada, está muito preocupado com o que vai render no Vasco, está se preparando bastante para ajudar nesse Campeonato Brasileiro. O contrato dele é até o fim do ano, mas ele já contou que tem o pensamento de jogar a Libertadores caso esteja tudo bem, principalmente por ser um torneio que ele já conquistou pelo Vasco, teve muito sucesso e fez o gol praticamente do título (na semifinal, contra o River Plate-ARG).
Diego Souza pode jogar como volante?
- Na minha cabeça, hoje, não. Eu estou jogando mais para frente, gosto de estar mais perto do gol, gosto de fazer gols. Mas, se for o caso, sem problemas.
Grandes jogadores que retornaram ao Brasil
- Todos conhecem as dificuldades de jogar no Brasil. É complicado se adaptar por lá (Europa), mas quando voltam ao Brasil, têm que se adaptar novamente. Aqui, você joga um jogo com 40 graus e o seguinte com 18. O futebol é diferente. É necessário se preparar muito bem.
Chegada ao Vasco no início de 2011
- Cheguei em um momento muito difícil no Vasco, onde a equipe não vencia um clássico há um ano. As dificuldades são muito grandes, e a maior delas no Vasco era vestir todo esse passado recente (jejum de títulos). Quanto você entra para jogar uma decisão, com certeza fica preocupado com um vice-campeonato por causa das brincadeiras. Durante o período de finais da Copa do Brasil, eu fiquei apenas em casa com minha família. Se saio de casa, vou escutar brincadeiras. Isso tudo mexe com quem joga no Vasco, ainda mais por ser uma equipe ainda não muito experiente, com novos jogadores. Mas o grupo foi se fortalecendo, nós superamos tudo isso e tiramos o Vasco de uma fila em uma competição importante.
Foco no Campeonato Brasileiro ou folga pela vaga na Libertadores?
- É necessário sempre manter o foco. Senão, fica muito solto, não ganha os jogos, já fica em uma posição de risco. Depois, para sair disso, joga com pressão. É claro que todo mundo está mais tranquilo. Mas já que estamos formando um grupo bom, com qualidade para vencer, temos que marcar época. Vamos buscar esse título do Campeonato Brasileiro. As equipes são todas excelentes, mas o Vasco é umas delas, temos condições de brigar igual com qualquer time hoje no Brasil.
Fase ruim no Atlético-MG em 2010
- O time não deu liga. Eu, particularmente, não consegui render no Atlético-MG. Fui jogar bem apenas no fim do ano (2010), quando era muito necessário, a situação era difícil, eu consegui fazer alguns gols. Não tem como explicar. Um time que tinha Rever, Daniel Carvalho, Diego Tardelli, Obina, Ricardinho, Zé Luís, só jogadores campeões, infelizmente não deu liga. Isso prova que futebol nem sempre é uma ciência exata.
Santos x Peñarol
- Os times uruguaios se defendem muito bem até o fim. O Paulo Henrique Ganso - mesmo tento apenas condições para 30 minutos, com o Santos jogando em casa, onde o Peñarol vai vir totalmente atrás, precisando de uma qualidade no passe - vai jogar com certeza, porque faz a diferença para que o Santos consiga sair com um bom resultado.
Simulação de faltas no futebol
- Em uma Libertadores, o jogador sabe que não pode simular. Aqui no Brasil, jogando fora de casa, como qualquer toque no adversário vira falta, se eu estiver sozinho na frente e tomar um esbarrão, vou cavar a falta. No Brasil, não é tão difícil cavar uma falta devido ao critério da arbitragem.
Ricardo Gomes: paizão ou linha dura?
- O Ricardo é as duas coisas. Muito sereno, muito tranquilo, é um pai. Mas tem o lado da cobrança, ele mantém sempre a linha dura. Quando tem que falar alguma coisa, ele é bem direto.
Gols tomados nos últimos minutos pelo Vasco
- Sofremos um gol contra o Figueirense aos 43 minutos. Ontem, contra o Grêmio, aos 39. Aconteceu o escanteio, nossa defesa demorou a se posicionar, e o Douglas cobrou com perfeição ... tomamos o gol de cabeça. Temos que tirar como lição, não podemos tomar esses gols. O Vasco deixou de somar 4 pontos, poderia estar entre os quatro primeiros colocados da tabela, isso tudo faz diferença no fim do campeonato.
Seleção Brasileira: Copa 2014
- A caminha é longa, mas a possibilidade existe. Independente de onde o jogador esteja (Brasil ou Europa), o importante é sempre estar bem. Aqui ou fora, o importante é estar fazendo gols, para ajudar sua equipe a ficar em alta. A convocação é consequência.
Fonte: Supervasco