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Traficantes da Mangueira teriam se refugiado na Barreira do Vasco
Segunda-feira, 20/06/2011 - 17:42
Com a ocupação do morro da Mangueira para a implantação da 18ª UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no Rio de Janeiro, grande parte dos criminosos que estavam na comunidade migrou para as favelas do Jacarezinho e Barreira do Vasco, também na zona norte do Rio.
A informação foi recebida pelos setores de inteligência das polícias Civil e Militar. A Barreira do Vasco e o Jacarezinho ficam perto da Mangueira e o deslocamento teria ocorrido em carros roubados, os chamados bondes.
Além de traficantes, os bondes teriam transportado armas, drogas e dinheiro da quadrilha. Após a ocupação dos complexos da Penha e do Alemão, em novembro do ano passado, a Mangueira passou a ser uma espécie de “quartel-general” da maior facção criminosa do Rio. O aviso prévio da ocupação pelo governo do Estado teria feito com que as armas e dinheiro tenham sido retirados aos poucos da favela.
A polícia acredita que as principais lideranças da quadrilha estejam na favela do Jacarezinho. Por ser a comunidade mais lucrativa para o grupo, a expectativa da polícia é que a região passe a ser o principal reduto do grupo criminoso. Já as pessoas ligadas ao tráfico, mas sem poder de liderança podem ter ido para outras cidades, como Duque de Caxias e Niterói, na região metropolitana do Rio.
Outras comunidades que podem servir de base para a quadrilha são as duas favelas que ela domina no Complexo da Maré, Parque União e Nova Holanda, e a favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, além das vizinhas Manguinhos e Mandela.
Segundo policiais que investigam a quadrilha, a escolha das duas favelas acontece porque os traficantes que exercem cargos de chefia não gostam de ficar em favelas onde há muita miséria, barracos de madeira, como Manguinhos e Mandela, por exemplo, além do Chapadão, em Costa Barros.
Para especialistas, a perda da Mangueira pelo tráfico representa um duro golpe na principal facção criminosa, já que a favela servia de ponto de distribuição de armas e drogas para outras favelas.
Fonte: R7
A informação foi recebida pelos setores de inteligência das polícias Civil e Militar. A Barreira do Vasco e o Jacarezinho ficam perto da Mangueira e o deslocamento teria ocorrido em carros roubados, os chamados bondes.
Além de traficantes, os bondes teriam transportado armas, drogas e dinheiro da quadrilha. Após a ocupação dos complexos da Penha e do Alemão, em novembro do ano passado, a Mangueira passou a ser uma espécie de “quartel-general” da maior facção criminosa do Rio. O aviso prévio da ocupação pelo governo do Estado teria feito com que as armas e dinheiro tenham sido retirados aos poucos da favela.
A polícia acredita que as principais lideranças da quadrilha estejam na favela do Jacarezinho. Por ser a comunidade mais lucrativa para o grupo, a expectativa da polícia é que a região passe a ser o principal reduto do grupo criminoso. Já as pessoas ligadas ao tráfico, mas sem poder de liderança podem ter ido para outras cidades, como Duque de Caxias e Niterói, na região metropolitana do Rio.
Outras comunidades que podem servir de base para a quadrilha são as duas favelas que ela domina no Complexo da Maré, Parque União e Nova Holanda, e a favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, além das vizinhas Manguinhos e Mandela.
Segundo policiais que investigam a quadrilha, a escolha das duas favelas acontece porque os traficantes que exercem cargos de chefia não gostam de ficar em favelas onde há muita miséria, barracos de madeira, como Manguinhos e Mandela, por exemplo, além do Chapadão, em Costa Barros.
Para especialistas, a perda da Mangueira pelo tráfico representa um duro golpe na principal facção criminosa, já que a favela servia de ponto de distribuição de armas e drogas para outras favelas.
Fonte: R7
