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Polícia encerra buscas a Edmundo e aguarda contato da família ou advogado


Quarta-feira, 15/06/2011 - 22:25

Com um mandado de prisão expedido para Edmundo, cinco equipes da Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (Polinter), chefiadas pelo delegado titular Rafael Willis, foram atrás dele em quatro endereços. Entretanto, como o atual comentarista da TV Bandeirantes não foi encontrado, as buscam terminaram. O ex-jogador já é considerado foragido da Justiça e, mesmo com as buscas encerradas, ele pode se entregar a qualquer momento.

“Fizemos as buscas em três endereços na Barra da Tijuca e um em São Conrado, que constam ser de Edmundo. Em um deles (Barra da Tijuca), a mulher do Edmundo estava e nos informou que ele dormiu em casa e saiu pela manhã. Depois, segundo ela, tentou contato com Edmundo, mas não conseguiu. Se nem a mulher dele sabe o paradeiro, ele está extremamente foragido”, disse Rafael Willis.

A Policia informou ainda que elas não serão retomadas nesta quinta-feira e, agora, vão somente aguardar o contato da família ou advogado de Edmundo, pois alegam que fizeram o possível para encontrá-lo. O pedido de prisão do ex-jogador foi expedido pelo juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (VEP), na noite da última terça.

O Advogado de Edmundo, Arthur Lavigne, informou ao UOL Esporte, ainda no fim da noite de terça-feira, que tentaria um habeas corpus logo nas primeiras da manhã desta quarta para livrar o seu cliente da cela. Entretanto, até agora, nada foi conseguido. Segundo ainda Lavigne, o caso já está prescrito desde o último mês de maio, mas a alegação foi negada pelo juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo.

Edmundo já havia sido condenado a quatro anos e meio de prisão em 1999, em regime semi-aberto, mas ainda respondia em liberdade. O acidente ocorreu na Lagoa, Zona Sul do Rio, na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995.

A batida de carro resultou nas mortes de Joana Maria Martins Couto, Carlos Frederico Britis Tinoco e Alessandra Cristini Pericier Perrota. Ainda ficaram feridas Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer.

Na noite do acidente, Edmundo estava em seu carro com mais quatro amigas antes de bater no Uno. Uma das companheiras do ex-atleta morreu na tragédia (Joana), assim como dois dos passageiros do outro veículo (Carlos e Alessandra).

A polícia concluiu que Edmundo estava dirigindo em alta velocidade no momento da batida, e o jogador foi acusado de triplo homicídio culposo. O atleta chegou a alegar que havia sido fechado pelo Uno, mas foi condenado mesmo assim.

Os advogados do “Animal” ainda conseguiram sua liberdade provisória e depois ele foi liberado graças a uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Fonte: UOL