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R. Gomes, sobre Juninho: 'Estou pensando ainda onde ele pode entrar'


Sábado, 11/06/2011 - 08:14

Assim como o sentimento de sua torcida não para, a festa do Vasco pela conquista do título da Copa do Brasil tampouco vai cessar tão cedo. Hoje, os vascaínos terão mais uma noite de comemoração. O time enfrenta o Figueirense, às 21h, em São Januário, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Mas a principal atração acontece antes do jogo, com a apresentação do ídolo Juninho Pernambucano.

O craque, que retorna ao clube depois de 10 anos, concederá entrevista coletiva hoje de manhã, na sede náutica da Lagoa, e, à noite, entregará as faixas de campeão aos jogadores do Gigante da Colina. Com a antecipação da janela de transferências internacionais, Juninho estará liberado para fazer sua estreia pelo Vasco a partir do dia 20.

A chegada do meia mexe com a cabeça de Ricardo Gomes. O técnico precisará arrumar um lugar para o jogador no meio-campo do Vasco, mas diz não ter pressa.

“Estou pensando ainda onde ele pode entrar. Não tenho pressa. O ritmo de jogo é outro, a técnica é outra. É outro mundo. Então, a gente tem que ver se esse bom rendimento dele vai se repetir aqui, ou se ele vai precisar de um período de readaptação. Vamos avaliar isso nas primeiras três ou quatro semanas”, disse Ricardo.

Em razão da comemoração, que durou quase 24 horas, o treinador vai escalar um time misto para enfrentar o Figueirense. Segundo ele, alguns jogadores não conseguirão estar 100% para a partida.

“O grupo está cansado e haverá muitas modificações com relação ao último jogo. O desgaste físico foi muito grande. Eles dormiram pouco e o jogo acabou tarde na quarta”, explicou Ricardo Gomes.

O treinador não confirmou a escalação, mas adiantou que Felipe, Eduardo Costa e Diego Souza estão fora e que Anderson Martins, Rômulo e Eder Luís vão para o jogo.

O bom começo do Vasco no Brasileiro permitiu ao técnico poupar os titulares que estão mais desgastados. Mas Ricardo Gomes garante que, se todos os jogadores estivessem bem, iriam para o jogo.

“Conseguimos 66% dos pontos e isso dá uma certa tranquilidade. Mas nesse caso, é uma necessidade. Não é um luxo, não. É até para ficar melhor o time”, afirmou o treinador.

Fonte: Marca Brasil