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Festa da torcida pelo título da Copa do Brasil atravessou a madrugada
Quinta-feira, 09/06/2011 - 06:20
Nem parecia dia de semana. A comemoração do inédito título vascaíno da Copa do Brasil – mesmo que a mais de 850 km de distância do Couto Pereira – varou a madrugada no Rio de Janeiro. Por toda cidade, torcedores festejaram como se não houvesse amanhã e, por uma noite, desejaram que a quinta-feira se tornasse domingo.
Na Praça Vanhargem, tradicional ponto de encontro de torcedores na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, milhares de pessoas assisitiram e vibraram com a conquista cruz-maltina. De acordo a Polícia Militar, aproximadamente 3 mil vascaínos estiveram no local. Após o apito final do árbitro Sálvio Spinola, eles soltaram o grito de campeão que guardavam há exatos oito anos, dois meses e 18 dias, tempo que o Vasco não conquista um título da elite do futebol brasileiro.
Aflição e alívio
Rojões, bandeiras, faixas e muita comemoração fizeram da Praça Vanhargem uma espécia de extensão do Couto Pereira. Desde o início da noite, a movimentação no local foi grande. Todos os bares da região estavam lotados, o que obrigou muita gente a assistir o jogo em pé e longe das televisões.
Apesar do clima de confiança, quando a bola rolou a torcida vascaína se calou por alguns instantes. Porém, o gol de Alecsandro, aos 11 minutos de jogo, trouxe de volta a festa e o barulho. O otimistmo tomou conta do local e a larga vantagem dava a certeza da conquista.
Mas a virada do Coritiba ainda na primeira etapa deixou os vascaínos aflitos. O gol de Eder Luis até torixe um certo alívio, mas durou pouco, uma vez Willian marcou o terceiro dos paranaenses na sequência. A angústia e o temor de mais uma derrota em decisões tomou conta da torcida, e um princípio de confusão foi registrado. Um torcedor, que os vascaínos acusaram de ser flamenguista, tripudiou dos cruz-maltinos e quase foi agredido por um grupo. Ele teve de ser escoltado por quatro seguranças de um bar até um táxi e deixou o local em segurança.
Nada, porém, que abalasse a grande festa ao final da partida. Aos gritos de “campeão”, “Uh, vai pra cima, é o Trem Bala da Colina”, Libertadores tamo aê”, e muita provocação aos rivais cariocas, os vascaínos se esbaldaram nas ruas do bairro. Em alguns momentos a aglomeração de gente era tanto, que a Polícia Militar teve de usar spray de pimental para dispersar a multidão.
E a celebração não tem hora para acabar. Nesta quinta-feira, por volta das 12h, os heróis da conquista desembarcam no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com o troféu na bagagem. Como se não bastasse, no sábado, antes da partida contra o Figueirense, Juninho Pernambucano será apresentado com festa em São Januário. Uma semana para nenhum vascaíno esquecer tão cedo.
Fonte: GloboEsporte.com
Na Praça Vanhargem, tradicional ponto de encontro de torcedores na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, milhares de pessoas assisitiram e vibraram com a conquista cruz-maltina. De acordo a Polícia Militar, aproximadamente 3 mil vascaínos estiveram no local. Após o apito final do árbitro Sálvio Spinola, eles soltaram o grito de campeão que guardavam há exatos oito anos, dois meses e 18 dias, tempo que o Vasco não conquista um título da elite do futebol brasileiro.
Aflição e alívio
Rojões, bandeiras, faixas e muita comemoração fizeram da Praça Vanhargem uma espécia de extensão do Couto Pereira. Desde o início da noite, a movimentação no local foi grande. Todos os bares da região estavam lotados, o que obrigou muita gente a assistir o jogo em pé e longe das televisões.
Apesar do clima de confiança, quando a bola rolou a torcida vascaína se calou por alguns instantes. Porém, o gol de Alecsandro, aos 11 minutos de jogo, trouxe de volta a festa e o barulho. O otimistmo tomou conta do local e a larga vantagem dava a certeza da conquista.
Mas a virada do Coritiba ainda na primeira etapa deixou os vascaínos aflitos. O gol de Eder Luis até torixe um certo alívio, mas durou pouco, uma vez Willian marcou o terceiro dos paranaenses na sequência. A angústia e o temor de mais uma derrota em decisões tomou conta da torcida, e um princípio de confusão foi registrado. Um torcedor, que os vascaínos acusaram de ser flamenguista, tripudiou dos cruz-maltinos e quase foi agredido por um grupo. Ele teve de ser escoltado por quatro seguranças de um bar até um táxi e deixou o local em segurança.
Nada, porém, que abalasse a grande festa ao final da partida. Aos gritos de “campeão”, “Uh, vai pra cima, é o Trem Bala da Colina”, Libertadores tamo aê”, e muita provocação aos rivais cariocas, os vascaínos se esbaldaram nas ruas do bairro. Em alguns momentos a aglomeração de gente era tanto, que a Polícia Militar teve de usar spray de pimental para dispersar a multidão.
E a celebração não tem hora para acabar. Nesta quinta-feira, por volta das 12h, os heróis da conquista desembarcam no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com o troféu na bagagem. Como se não bastasse, no sábado, antes da partida contra o Figueirense, Juninho Pernambucano será apresentado com festa em São Januário. Uma semana para nenhum vascaíno esquecer tão cedo.
Fonte: GloboEsporte.com
