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Comerciante reclama de calote e saque de vascaínos a restaurante


Quarta-feira, 08/06/2011 - 19:21

O comerciante Ronaldo André Magrin, um dos sócios da churrascaria e loja de conveniência Gramado Express, localizada na Rodovia Régis Bittencourt, em São Paulo, disse nesta quarta-feira (8) que o estabelecimento foi saqueado por torcedores do Vasco, que também não pagaram a conta do que consumiram na lanchonete. “Isso não é torcida. São marginais”, desabafou.

Cerca de 40 torcedores foram detidos nesta manhã pela Polícia Rodoviária Federal em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, após o comerciante avisar sobre o caso. Os suspeitos acabaram liberados após entrarem em acordo com o dono do restaurante. Magrin conta que teve prejuízo de mais de R$ 1 mil e recebeu cerca de R$ 500 na delegacia.

O grupo saiu do Rio de Janeiro para assistir à final da Copa do Brasil em Curitiba. O Vasco disputa o título contra o Coritiba. Ao todo, cinco ônibus com torcedores do time pararam na churrascaria. Segundo o comerciante, dois ônibus chegaram por volta das 10h30 com cerca de 80 torcedores. Todos entraram na loja de conveniência, onde também funciona uma lanchonete, e consumiram.

Na saída, ainda segundo relato do dono, alguns pagaram e muitos abandonaram as comandas no balcão. Magrin afirmou que outros aproveitaram a lanchonete cheia e colocaram produtos embaixo da roupa e até em sacolas plásticas. “Teve um que abriu a sacola e começou a encher com produtos. A mulher dele até gritou: ‘Não rouba não!'”, lembrou.

O comerciante contou que, dez minutos depois de os dois ônibus deixarem o estabelecimento, mais três veículos com torcedores do Vasco chegaram. Eles forçaram a entrada, segundo ele. O dono afirmou que parte deles conseguiu entrar na churrascaria e sair sem pagar as mercadorias.

O comerciante ligou para a Polícia Rodoviária Federal e avisou sobre o ocorrido. Um ônibus foi identificado e levado para a delegacia de Embu. Magrin disse que, na polícia, um dos torcedores do ônibus negou a ação e atribuiu a culpa a outro ônibus. Um acordo acabou feito e as cerca de 40 pessoas pagaram em torno de R$ 500. “Sempre recebemos ônibus de excursão e nunca tivemos problema. Agora, quando chegar ônibus de torcida vamos ter que fechar as portas do estabelecimento. Não vamos atender”, completou.






Fonte: G1