Tamanho da letra:
Título da Copa do Brasil vale reforço financeiro de cerca de R$ 5,2 milhões
Quarta-feira, 08/06/2011 - 11:46
Mais do que representar a chance de ganhar título inédito, a última partida da decisão da Copa Kia do Brasil, a ser disputada na noite desta quarta-feira (8), representa para Vasco e Coritiba a oportunidade de reforçar as finanças do clube. Entre bilheterias e premiações, o confronto vale, no pior cenário, reforço de R$ 5,2 milhões.
Esse número contabiliza prêmio de R$ 2,2 milhões pago pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), organizadora da competição nacional, ao vencedor, e R$ 1,2 milhão pago pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), entre prêmios e publicidade, pela primeira fase da Copa Santander Libertadores de 2012.
Caso o campeão consiga superar a fase de grupos da Libertadores, esse número pode ser ainda maior. As oitavas de final valem mais R$ 630 mil, enquanto as quartas de final geram mais R$ 800 mil, as semifinais, outro R$ 1 milhão, e os jogos da decisão, R$ 960 mil para o vice-campeão e R$ 3,5 milhões para o vencedor.
Em relaçao a patrocínios, é consenso entre clubes brasileiros que a participação na competição sul-americana, objeto de desejo de muitos torcedores, valoriza contratos com parceiros. Contudo, por ser um número de difícil estimativa, por depender de condições de mercado e do próprio campeão, não será considerado.
De volta à perspectiva mais pessimista, na qual Vasco ou Coritiba jogarão apenas a primeira etapa do campeonato continental, os três jogos disputados na condição de mandante podem gerar outro R$ 1,8 milhão em bilheterias - esse número representa a média dos cinco participantes brasileiros na temporada de 2011 da Libertadores.
Essa variável, novamente, pode ser superior, em função de tanto cariocas quanto paranaenses possuírem estádio próprio. O Cruzeiro, por ter jogado longe da capital Belo Horizonte, teve as piores arrecadações com bilheterias durante a fase de grupos, fato que derrubou a média de Santos, Internacional, Grêmio e Fluminense.
A arrecadação com bilheterias, porém, não contabiliza as despesas geradas pela partida, tampouco os 10% pagos para a Conmebol em forma de taxa. De qualquer modo, para clubes que registraram déficits de R$ 17,7 milhões (Vasco) e R$ 13,9 milhões (Coritiba) em 2010, segundo balanços financeiros, esta decisão vale muito.
Fonte: Máquina do Esporte