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Ricardo Gomes e jogadores ressaltam a importância de Eder Luis


Sexta-feira, 03/06/2011 - 11:13

Contra-ataque vascaíno em São Januário, Diego Souza olha para direita e está faltando alguém. O normal é que esse alguém fosse Eder Luis, que machucado não participou do primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Porém, para a grande final, contra o Coritiba, quarta-feira, no Couto Pereira, o atacante e Ramon não devem ser problemas. Ontem, ele e o lateral-esquerdo correram em volta do campo.

A importância do atacante é dita por todos em São Januário. Desde que estreou pelo Vasco, em agosto de 2010, Eder esteve em campo em 54 dos 58 jogos da equipe e se tornou uma referência.

— Não é a característica do Diego Souza puxar a velocidade. Tem que ter essa variação de velocidade. Ficou bem especificado a importância do Eder — afirmou o técnico Ricardo Gomes.

A função desempenhada pelo camisa sete lembra muito a de um jogador que fez história no Vasco. Tido como um dos grandes parceiros de Romário, Euller tem características semelhantes às de Eder. Enquanto o ex-jogador era o filho do vento, o atacante vascaíno ganhou o apelido de neto pela sua velocidade.

O zagueiro Anderson Martins acha que marcar jogadores como Eder Luis e Euller é uma tarefa para lá de ingrata para qualquer defensor.

— O Eder é essencial para qualquer equipe. Ele abre os espaços, se entrega em todas as partidas. Fico feliz em tê-lo na nossa equipe. Espero que ele esteja em campo na quarta-feira — afirmou Anderson, que acha mais difícil marcar jogadores de velocidade do que de área.

— São duas posições diferentes, que precisam de atenção. Jogador de área tem que marcar em cima, sem dar espaço. O de velocidade tem que saber se antecipar — argumentou.

O meia Jeferson foi sucinto e definitivo falando do companheiro:

— Ele é muito rápido, dá movimentação ao time. Tem mais facilidade em lançar, em enfiar a bola no fundo.

Fonte: Extra online