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Eurico diz que processo eleitoral tem 'inúmeras irregularidades'
Domingo, 15/05/2011 - 21:40
Declarações do presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco, Eurico Miranda, à Rádio Tupi, sobre o processo eleitoral do clube (as eleições estão marcadas para o dia 28 de junho):
AÇÃO SOBRE AS ELEIÇÕES DO VASCO
"Tem essa ação. Acredito que até outras ações podem ocorrer, porque aqueles que se sentem prejudicados não têm remédio, têm que recorrer à Justiça. O que houve, na verdade - eu participei da junta deliberativa que apurou o número de sócios -, é que inúmeras irregularidades foram cometidas, tanto que eu votei contra. O meu voto foi contra. Há uma listagem que seria apresentada. A listagem, em primeiro lugar, dos sócios elegíveis, como determina o estatuto, não foi colocada à disposição na secretaria. O que foi colocado à disposição na secretaria foi uma listagem dos sócios com direito a voto, o que é absolutamente diferente da listagem de sócios elegíveis. Muitos sócios se sentiram prejudicados nisso e fizeram a devida impugnação em relação a este fato. Simplesmente, o estatuto do Vasco determina que o presidente da Assembleia Geral se reúna com os três membros do Conselho Fiscal para julgar as impugnações. Julgou as impugnações por dois a dois, não tomou conhecimento dessa gravíssima irregularidade e seguiu. Além de ter cometido outra. Por exemplo, o estatuto do Vasco diz que a reunião tem que ser feita no primeiro dia útil, e a reunião foi feita num sábado, de forma açodada. No próprio sábado, antes de publicar o edital, como também determina o estatuto, marcando a eleição, antes de dar publicidade a isso, já estava marcada a eleição. Então ela tem muitas irregularidades. O processo tem muitas irregularidades. O que pode permitir, a aquele que recorrer na Justiça, que ele tenha no mínimo, não é anular a eleição, é simplesmente anular os atos praticados até agora, pedir devoluções de prazo e começar todo o processo de se marcar a eleição. Hoje, o quadro, eu acredito que essa ação seja em função disso, mas outras irregularidades aconteceram. Depois publicaram uma nova listagem de elegíveis, aí, sim, botando à disposição, mas já diversa da listagem que inicialmente tinha sido colocada. Alguns sócios se tornaram elegíveis, quando não poderiam ser, e agora são, não estavam na outra listagem. Você tem que publicar uma lista definitiva. Depois de publicada essa lista definitiva e julgada, você não pode alterá-la, e ela foi alterada. Existem inúmeras irregularidades, que são passíveis, daqueles que se sentirem prejudicados, recorrerem à Justiça."
O QUE FAZER PARA A ELEIÇÃO OCORRER?
"É a devolução dos prazos, aqueles poderem fazer a verificação que tem que ser feita, ter o julgamento e seguir normalmente, seguir as coisas sem açodamento, com condições iguais para todos os candidatos que se apresentem. O que não pode é eleitores ilegais, não dar acesso à listagem a todos. A listagem é privilégio de alguns. Isso é que não pode acontecer. Agora, se fizer dentro do processo normal, dentro do que está no estatuto, tudo bem. O quadro social é que vai decidir. Ele que é o grande magistrado e que vai decidir quem é que vai ficar à frente do Vasco pelos próximos três anos. Tem que ser dado ao quadro social essa oportunidade, mas sem se usar de artifícios, de outros métodos, de ameaças. Isso não tem por que acontecer."
Fonte: NETVASCO (transcrição)
AÇÃO SOBRE AS ELEIÇÕES DO VASCO
"Tem essa ação. Acredito que até outras ações podem ocorrer, porque aqueles que se sentem prejudicados não têm remédio, têm que recorrer à Justiça. O que houve, na verdade - eu participei da junta deliberativa que apurou o número de sócios -, é que inúmeras irregularidades foram cometidas, tanto que eu votei contra. O meu voto foi contra. Há uma listagem que seria apresentada. A listagem, em primeiro lugar, dos sócios elegíveis, como determina o estatuto, não foi colocada à disposição na secretaria. O que foi colocado à disposição na secretaria foi uma listagem dos sócios com direito a voto, o que é absolutamente diferente da listagem de sócios elegíveis. Muitos sócios se sentiram prejudicados nisso e fizeram a devida impugnação em relação a este fato. Simplesmente, o estatuto do Vasco determina que o presidente da Assembleia Geral se reúna com os três membros do Conselho Fiscal para julgar as impugnações. Julgou as impugnações por dois a dois, não tomou conhecimento dessa gravíssima irregularidade e seguiu. Além de ter cometido outra. Por exemplo, o estatuto do Vasco diz que a reunião tem que ser feita no primeiro dia útil, e a reunião foi feita num sábado, de forma açodada. No próprio sábado, antes de publicar o edital, como também determina o estatuto, marcando a eleição, antes de dar publicidade a isso, já estava marcada a eleição. Então ela tem muitas irregularidades. O processo tem muitas irregularidades. O que pode permitir, a aquele que recorrer na Justiça, que ele tenha no mínimo, não é anular a eleição, é simplesmente anular os atos praticados até agora, pedir devoluções de prazo e começar todo o processo de se marcar a eleição. Hoje, o quadro, eu acredito que essa ação seja em função disso, mas outras irregularidades aconteceram. Depois publicaram uma nova listagem de elegíveis, aí, sim, botando à disposição, mas já diversa da listagem que inicialmente tinha sido colocada. Alguns sócios se tornaram elegíveis, quando não poderiam ser, e agora são, não estavam na outra listagem. Você tem que publicar uma lista definitiva. Depois de publicada essa lista definitiva e julgada, você não pode alterá-la, e ela foi alterada. Existem inúmeras irregularidades, que são passíveis, daqueles que se sentirem prejudicados, recorrerem à Justiça."
O QUE FAZER PARA A ELEIÇÃO OCORRER?
"É a devolução dos prazos, aqueles poderem fazer a verificação que tem que ser feita, ter o julgamento e seguir normalmente, seguir as coisas sem açodamento, com condições iguais para todos os candidatos que se apresentem. O que não pode é eleitores ilegais, não dar acesso à listagem a todos. A listagem é privilégio de alguns. Isso é que não pode acontecer. Agora, se fizer dentro do processo normal, dentro do que está no estatuto, tudo bem. O quadro social é que vai decidir. Ele que é o grande magistrado e que vai decidir quem é que vai ficar à frente do Vasco pelos próximos três anos. Tem que ser dado ao quadro social essa oportunidade, mas sem se usar de artifícios, de outros métodos, de ameaças. Isso não tem por que acontecer."
Fonte: NETVASCO (transcrição)
