O MMA, esporte que mais cresce no mundo, e o futebol têm experimentado momentos de identificação. Semana passada a torcida do Flamengo homenageou, com uma bandeira, o campeão do UFC José Aldo, que se declara um torcedor ferrenho do Rubro-negro. Anderson Silva em sua última luta no UFC, apareceu com uma camisa do Corinthians. Aliás seu adversário, Vitor Belfort, passou pelas divisões de base do Flamengo antes de se tornar lutdor.
Essa semana foi a vez de Fabrício Morango lutar e derrotar o americano Efrain Escudero. Ele é neto de Quarentinha, simplesmente o maior artilheiro (308 gols) de todos os tempos do Botafogo e o atacante com a melhor média de gols da história da seleção: 17 gols em 17 jogos.
— Meu avô e minha família tentaram de todas as formas me fazer virar jogador de futebol, eu fiz as escolinhas do Botafogo e acompanhava sempre os treinos e jogos do Botafogo ao lado do meu avô — conta Fabrício que, por indicação médica, começou a praticar Judô: — Logo nas primeiras aulas de Judô descobri que era aquilo que eu queria.
Nas lutas, o neto de Quarentinha tem extenso currículo: oito vezes campeão estadual, campeão brasileiro e europeu de jiu-jítsu, campeão do Super Chalenge de MMA e um cartel de 17 lutas (12 vitórias) no MMA. Fabrício disputa o título do Tachi Palace Fights, evento americano de MMA, e sonha em voltar ao UFC, o maior evento de MMA.
O lutador mora em San Diego, nos EUA, há quatro anos, mas declarou sua intenção de voltar ao Brasil:
— Nesses últimos anos o mercado brasileiro está super aquecido, espero estar de volta em breve — diz Fabrício, que, para espanto geral, é torcedor do Vasco.
Fabrício "Morango" Camões
Fonte: Extra (texto), Reprodução internet (foto)