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Sondado pelo Vasco, Emerson tem proposta para continuar no Fluminense


Sábado, 14/05/2011 - 15:29

As recentes mudanças no departamento de futebol e a oficialização de Sandro Lima para o cargo de vice-presidente de futebol do Fluminense melhoraram a relação entre o presidente do clube, Peter Siemsen, e o mandatário da patrocinadora, Celso Barros. Os dois principais nomes do clube das Laranjeiras, no entanto, ainda divergem em pelo menos uma situação. Há cerca de cinco dias, Celso vem pedindo o retorno do atacante Emerson, que recentemente acertou a rescisão amigável após diversos atos de indisciplinas que resultaram em seu afastamento. Para contratá-lo em junho de 2010, o patrocinador desembolsou 1,2 milhão de euros (aproximadamente R$ 2,8 milhões).

O próprio Emerson confirma o caso a amigos mais próximos. Indagado sobre seu futuro, o atacante diz ter três possibilidades em vista: Vasco, Santos ou retornar ao Fluminense. Apesar da aparente pressão do patrocionador, a chance do Sheik voltar é tida como quase zero nos corredores das Laranjeiras. A rescisão, inclusive, já foi assinada e o clube enviou o documento para a CBF. Assim, seria necessário elaborar um novo contrato.

Reprovação da torcida e dos jogadores

A possível reintegração cairia como uma bomba no elenco, que em quase sua totalidade reprovou a entrevista concedida ao GLOBOESPORTE.COM, na qual o jogador confirmou ter cantado a música "Bonde do Mengão Sem Freio" no ônibus tricolor antes da partida contra o Argentinos Juniors, em Buenos Aires, garantiu que Souza não jogava por ser seu amigo e ainda insinuou, mesmo sem citar nomes, que Fred interferia nas decisões do técnico interino Enderson Moreira. As declarações foram logo rebatidas por Peter, que disse não tolerar desrespeitos à torcida e à instituição.

Para piorar, logo após a derrota por 3 a 0 para o Libertad-PAR e a eliminação do Fluminense na Libertadores, o jogador ainda postou em seu twitter declarações que faziam alusão a seu estado de espírito naquela noite. As manifestações dos torcedores após os episódios foram sempre de repúdio ao jogador com músicas ofensivas.

Procurado pela reportagem, o presidente Peter Siemsen não atendeu as ligações porque viajou recentemente para os Estados Unidos a trabalho. Sandrão disse desconhecer o assunto. Já Celso Barros negou ter feito qualquer pedido dessa natureza à diretoria, mas deixou no ar que é difícil falar sobre o futuro.

- Se ele vai voltar para o Fluminense? Não sei. O tempo passa, os técnicos e as diretorias mudam, e eu não posso falar sobre o futuro. Mas posso dizer que hoje não existe nada nesse sentido. Quem sou eu para exigir alguma coisa? Quem manda é o presidente. Posso apenas conversar com ele sobre algumas situações. Sobre isso especificamente não falamos - disse o presidente da patrocinadora.

Fonte: GloboEsporte.com