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Dinamite divulga nota sobre relação entre Vasco e empresa Locaflat
Segunda-feira, 09/05/2011 - 19:51
O presidente Roberto Dinamite emitiu nota oficial, esta tarde, para tentar explicar a relação do Vasco com a empresa Locaflat Agência de Viagens e Turismo, em que um dos sócios é Gerson Almeida de Oliveira Júnior, casada com Tatiana, uma de suas filhas. O Jogo Extra revelou que a empresa recebeu 20% de comissão sobre o montante de R$ 3.076.366,93 no período entre julho de 2008 e dezembro de 2010.
Num dos ítens contestados na nota, o presidente alega que o percentual estabelecido em contrato é de “ATÉ” 20% sobre o valor das notas. O contrato, que o Jogo Extra teve acesso, cita na Cláusula Quinta, parágrafo 5.1, que o percentual é de 20%, e não até como sustenta a nota.
Roberto Dinamite explica a evolução dos gastos no período e cita que o percentual que a Locaflat recebe é inferior ao pago pela administração anterior do Vasco.
Em outro ponto, o clube alega que o valor de R$ 2,.5 mil só é cobrado em caso de fretamento de uma aeronave, e não simplesmente por colocar uma delegação num voo.
O Vasco afirma ainda que em nenhum momento a Locaflat realizou alteração no cardápio da delegação durante qualquer estada. O Jogo Extra, com base no parágrafo 2.7 do contrato, informou apenas que a empresa tem o direito de “promover adequação das refeições”.
Eis a nota:
Ao Jornal Extra
Com relação à matéria jornalística publicada no Jornal Extra do dia 09 de maio do corrente ano, relacionada a contratação da empresa Locaflat Agência de Viagens e Turismo, responsável pela prestação de serviços de logística de viagens aéreas e terrestres de todos os setores do clube, incluindo esportes olímpicos, paraolímpicos e futebol profissional:
Inicialmente, merece destaque que o Clube de Regatas Vasco da Gama, desde a administração anterior, já terceirizava toda a logística de viagens das equipes esportivas e suas respectivas delegações, profissionalização essa que a administração atual apenas manteve com outra pessoa jurídica. O motivo que ensejou a mudança da empresa prestadora de serviços jamais se deu em virtude de laços familiares, mas sim, por questões administrativas e financeiras.
Com relação ao percentual de 20% devido pelo Clube à empresa, em face de cada serviço prestado (management Fee), esclarece que tal percentual é de ATÉ 20%, sendo que a maioria das taxas pagas pela atual Administração, poucas vezes chegaram ao patamar máximo de 20%, perfazendo a grande maioria em 10%, variando de acordo com a complexidade do trabalho a ser executado.
Cumpre ainda ressaltar, que a mudança da empresa terceirizada foi necessária, uma vez que a administração anterior realizava pagamentos de taxas de até mesmo 30%, sendo sua grande maioria sempre acima de 20%, de acordo com notas fiscais existentes. Os aumentos de gastos com logística relacionados aos anos de 2008 a 2009 deram-se em virtude do fato de o contrato ter sido assinado tão somente na segunda quinzena do mês de julho de 2008, não havendo como se auferir os gastos do primeiro semestre diante da ausência completa de documentação que não foi entregue pela Administração anterior.
O aumento relacionado aos anos de 2009 a 2010, originaram-se pelo fato de o Clube ter sido rebaixado para a segunda divisão do futebol profissional, onde os custos não eram realizados, em sua totalidade, pela Confederação Brasileira de Futebol – CBF, fato que na busca para se manter a qualidade dos fornecedores, se viu obrigado a arcar com as despesas extras.
Já com relação ao aumento de gastos no ano de 2010, ressalte-se que o Clube, na atual Administração, desenvolveu grande trabalho relacionado aos esportes olímpicos e principalmente paraolímpicos, o que gerou aumento considerável no número de viagens e estadias nacionais e até mesmo internacionais.
A matéria menciona que a empresa Locaflat receberia a quantia de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) simplesmente por “despachar a delegação”, o que não é verdade, sendo tal quantia devida apenas quando for necessário o fretamento de um avião, o que ocorreu apenas uma única vez, quando da realização de uma partida contra o Ipatinga, em disputa da Série B do Campeonato Brasileiro no ano de 2009.
Ademais, a empresa jamais realizou qualquer alteração em cardápio alimentar das delegações, até porque o Clube dispõe de uma nutricionista profissional responsável para tanto, cabendo a empresa tão somente a fiscalização do cardápio e do local das refeições.
Por fim, cumpre esclarecer que os setores administrativos do Clube possuem conhecimento pleno acerca da prestação dos serviços realizados pela empresa contratada.
Elevando meus protestos de máxima estima e consideração.
Atenciosamente,
Carlos Roberto Dinamite de Oliveira
Presidente
Fonte: Extra Online
Num dos ítens contestados na nota, o presidente alega que o percentual estabelecido em contrato é de “ATÉ” 20% sobre o valor das notas. O contrato, que o Jogo Extra teve acesso, cita na Cláusula Quinta, parágrafo 5.1, que o percentual é de 20%, e não até como sustenta a nota.
Roberto Dinamite explica a evolução dos gastos no período e cita que o percentual que a Locaflat recebe é inferior ao pago pela administração anterior do Vasco.
Em outro ponto, o clube alega que o valor de R$ 2,.5 mil só é cobrado em caso de fretamento de uma aeronave, e não simplesmente por colocar uma delegação num voo.
O Vasco afirma ainda que em nenhum momento a Locaflat realizou alteração no cardápio da delegação durante qualquer estada. O Jogo Extra, com base no parágrafo 2.7 do contrato, informou apenas que a empresa tem o direito de “promover adequação das refeições”.
Eis a nota:
Ao Jornal Extra
Com relação à matéria jornalística publicada no Jornal Extra do dia 09 de maio do corrente ano, relacionada a contratação da empresa Locaflat Agência de Viagens e Turismo, responsável pela prestação de serviços de logística de viagens aéreas e terrestres de todos os setores do clube, incluindo esportes olímpicos, paraolímpicos e futebol profissional:
Inicialmente, merece destaque que o Clube de Regatas Vasco da Gama, desde a administração anterior, já terceirizava toda a logística de viagens das equipes esportivas e suas respectivas delegações, profissionalização essa que a administração atual apenas manteve com outra pessoa jurídica. O motivo que ensejou a mudança da empresa prestadora de serviços jamais se deu em virtude de laços familiares, mas sim, por questões administrativas e financeiras.
Com relação ao percentual de 20% devido pelo Clube à empresa, em face de cada serviço prestado (management Fee), esclarece que tal percentual é de ATÉ 20%, sendo que a maioria das taxas pagas pela atual Administração, poucas vezes chegaram ao patamar máximo de 20%, perfazendo a grande maioria em 10%, variando de acordo com a complexidade do trabalho a ser executado.
Cumpre ainda ressaltar, que a mudança da empresa terceirizada foi necessária, uma vez que a administração anterior realizava pagamentos de taxas de até mesmo 30%, sendo sua grande maioria sempre acima de 20%, de acordo com notas fiscais existentes. Os aumentos de gastos com logística relacionados aos anos de 2008 a 2009 deram-se em virtude do fato de o contrato ter sido assinado tão somente na segunda quinzena do mês de julho de 2008, não havendo como se auferir os gastos do primeiro semestre diante da ausência completa de documentação que não foi entregue pela Administração anterior.
O aumento relacionado aos anos de 2009 a 2010, originaram-se pelo fato de o Clube ter sido rebaixado para a segunda divisão do futebol profissional, onde os custos não eram realizados, em sua totalidade, pela Confederação Brasileira de Futebol – CBF, fato que na busca para se manter a qualidade dos fornecedores, se viu obrigado a arcar com as despesas extras.
Já com relação ao aumento de gastos no ano de 2010, ressalte-se que o Clube, na atual Administração, desenvolveu grande trabalho relacionado aos esportes olímpicos e principalmente paraolímpicos, o que gerou aumento considerável no número de viagens e estadias nacionais e até mesmo internacionais.
A matéria menciona que a empresa Locaflat receberia a quantia de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) simplesmente por “despachar a delegação”, o que não é verdade, sendo tal quantia devida apenas quando for necessário o fretamento de um avião, o que ocorreu apenas uma única vez, quando da realização de uma partida contra o Ipatinga, em disputa da Série B do Campeonato Brasileiro no ano de 2009.
Ademais, a empresa jamais realizou qualquer alteração em cardápio alimentar das delegações, até porque o Clube dispõe de uma nutricionista profissional responsável para tanto, cabendo a empresa tão somente a fiscalização do cardápio e do local das refeições.
Por fim, cumpre esclarecer que os setores administrativos do Clube possuem conhecimento pleno acerca da prestação dos serviços realizados pela empresa contratada.
Elevando meus protestos de máxima estima e consideração.
Atenciosamente,
Carlos Roberto Dinamite de Oliveira
Presidente
Fonte: Extra Online
