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Hércules teme que eleições do Vasco vão parar na Justiça
Domingo, 08/05/2011 - 22:57
As eleições vascaínas foram marcadas pelo presidente da Assembleia Geral, Olavo Monteiro de Carvalho, para o dia 28 de junho. No entanto, em entrevista exclusiva ao programa “Rolando a Bola” da Super Rádio Tupi, Hercules Figueiredo, presidente do Conselho Fiscal do Vasco, afirmou que elas deveriam ocorrer um dia mais tarde devido a uma exigência do estatuto do clube: o prazo de 60 dias entre a convocação e a realização em si do pleito. O medo do dirigente é que a confusão termine na justiça.
“Existe um impasse na eleição para presidente da Assembléia Geral e para os 150 conselheiros que se juntarão aos natos para escolher o próximo presidente do Vasco: entre a data de convocação e a eleição, propriamente dita, é necessário um prazo mínimo de 60 dias. Como a convocação ocorreu em 30 de abril, mas a publicação nos jornais só foi feita em 2 de maio, o pleito não pode ser realizado antes de 29 de junho. No entanto, ele está marcado para o dia 28. Só que este não é o único problema: os mandatos terminam a meia noite de 26 de junho. Logo, quem comandará as eleições do clube se o responsável é justamente o presidente da Assembléia Geral? O meu medo é que, lamentavelmente, essa historia termine uma vez mais na justiça”, explicou.
Entretanto, nem tudo está perdido. Hercules Figueiredo acredita em uma solução pacifica.
“Se eu fosse o presidente da Assembleia Geral faria um apelo a todos os interessados: vamos sentar em torno de uma mesa e conversar. Um diálogo de gente madura, vivida, experiente e que quer o bem do Vasco. É possível chegar a um consenso e resolver esse imbróglio criado por ele próprio. O Vasco tem o dever e a obrigação moral de provar que tem total condição de realizar uma eleição limpa”, afirmou.
Ainda segundo o dirigente, a demora em marcar as eleições, que está ocasionando esse impasse, se deve ao fato de que foi um verdadeiro parto aprovar a lista de sócios elegíveis. Esta relação é apresentada pela diretoria e aprovada por uma junta formada pelos presidentes do cinco poderes do clube: Diretoria Administrativa (Roberto Dinamite), Conselho Deliberativo (José Carlos Osório), Conselho Fiscal (o próprio Hercules Figueiredo), Conselho de Beneméritos (Eurico Miranda) e Assembléia Geral (Olavo Monteiro de Carvalho).
Fonte: Superesportes