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Fernando Prass pede cuidado com adversários de menor expressão


Sábado, 07/05/2011 - 22:35

O início do Campeonato Brasileiro do ano passado não poderia ter sido mais desastroso. Antes da parada para a Copa do Mundo, foram apenas cinco pontos em sete jogos, uma goleada sofrida (4 a 0 para o Santos) e uma derrota em São Januário para um time que acabaria rebaixado — 1 a 0 para o Guarani. A campanha até então deixava o Vasco na zona de rebaixamento, no ano seguinte ao retorno para a Primeira Divisão. Para este ano, com reforços do nível de Diego Souza e Alecsandro, a expectativa é disparar nas primeiras rodadas. Em agosto, estreará Juninho. No início, o Vasco enfrenta duas equipes de menor expressão, que acabaram de subir para a elite: América-MG e Figueirense. Fernando Prass pede cuidado com esses adversários.

"Tivemos o exemplo do Ceará, que surpreendeu o Flamengo. Essa coisa de a gente não conhecer o adversário é complicado. Lembro sempre que, em 2003, eu era do Coritiba e vim enfrentar o próprio Vasco no segundo turno. Estávamos apenas a três pontos daquele Cruzeiro que foi campeão brasileiro disparado. Chegamos aqui e nos perguntaram que armas o time tinha para surpreender o Vasco. Quer dizer, já havia passado mais de 30 rodadas e continuávamos sendo surpresa", lembrou o goleiro, que jogou no Coxa entre 2002 e 2004, antes de se transferir para o União de Leiria, de Portugal.

Prass cita a estrutura do time paranaense, que ele bem conhece, para pedir atenção com as equipes que não são consideradas favoritas.

Um bom exemplo foram os confrontos da Copa do Brasil do Vasco este ano. Contra o desconhecido ABC, o time de Ricardo Gomes suou muito e só conseguiu a classificação depois de um empate por 0 a 0 em Natal e uma vitória por 2 a 1, com gol de pênalti em São Januário. Diante do Náutico, na fase seguinte, a equipe marcou 3 a 0 no estádio dos Aflitos.

"Muitas vezes não temos informações do que acontece em outros lugares. E acabamos classificando os times ou os jogadores como bons e ruins pela fama ou exposição de mídia. Não é assim", lembra Prass.

Fonte: O Dia