Tamanho da letra:
Abel Braga revela que Edmundo e Romário não se falavam em 2000
Sábado, 07/05/2011 - 20:41
Nos tempos de jogador, ele era chamado pelos colegas de "Meninão", por ser grandalhão, meio bruto, mas de bom coração. Para o médico Luiz Gallo, que durante 30 anos trabalhou no Fluminense e o viu como jogador e técnico, ele é "o cara que toca piano, mas em vez de ajeitar o banquinho antes de tocar, ajeita o piano". Assim é Abel Braga, que nasceu e foi criado no subúrbio carioca, morou, entre outros muitos lugares, em Paris e Marselha, na França, toca mesmo piano e bebe champanhe. Ou seja, é o tipo de gente que lida da mesma forma com o porteiro e o presidente do clube.
É com este espírito agregador que o técnico chega ao Brasil, justamente no Dia dos Namorados, para reatar uma antiga paixão com o Fluminense, com a missão de pôr fim à crise, aos problemas de relacionamento no clube, e levar o Tricolor ao tetracampeonato brasileiro, uma missão difícil, mas que o Meninão assume com muito gosto.
[...]
EXTRA: No Fluminense de hoje não falta nem adrenalina, nem nitroglicerina...
ABEL: Pois é, mas eu trabalho bem com esse tipo de coisa. Em 2000, no Vasco, a coisa pegava fogo. Romário e Edmundo nem se falavam. Fiz os caras jogarem, ganhamos de 5 a 1 do Flamengo na final da Taça Guanabara. Na Ponte Preta, em 2003, 13 jogadores deixaram o clube, sendo nove titulares, por causa de salários atrasados, e mantivemos o time na Série A. Todos esses problemas ajudaram na minha formação, me ensinaram. Sei lidar com isso.
[...]
Fonte: Extra Online