Tamanho da letra:
|

Há 8 anos, gol em clássico fazia carreira de Eder Luis deslanchar


Domingo, 01/05/2011 - 10:03

Há oito anos, o Vasco conquistava seu último título carioca. E há oito anos, quem hoje pode ajudar o time a se manter no caminho do troféu estadual, começava a trilhar o seu próprio. Se na época o clube de São Januário não imaginava que passaria por tal jejum, o atacante Éder Luís também não pensava que um gol na Copa São Paulo de Juniores mudaria sua vida e o levaria a ser um dos principais jogadores de uma decisão.

Mas, já aos 17 anos, Éder Luís, na época chamado apenas de Éder, mostrava não se intimidar em decisões. Ainda na base do Comercial, de Ribeirão Preto — onde realmente começou a carreira profissional —, o atacante marcou o gol que valeu a classificação da equipe sobre o maior rival, o Botafogo-SP, para a segunda fase da Copa São Paulo de Juniores de 2003. Na sua principal característica, ele recebeu a bola em velocidade, deixou o goleiro Diego Alves, hoje do Almería, de joelhos, e fez o gol da vitória.

— Eu cheguei, no clube, o Éder tinha passado por uma artroscopia, estava para baixo. Dei a chance e ele aproveitou. Foi o pulo do gato dele naquele jogo — comentou Moacir Júnior, técnico do Comercial na época. Dali, vaga no time profissional do Comercial e a chance no Atlético-MG, primeiro nas divisões de base, antes de passar por São Paulo e Benfica, sendo campeão em todos eles.

Hoje, ele terá outra oportunidade de marcar a sua carreira. O ex-técnico não duvida da sua capacidade.

— Ele sempre foi muito tranquilo, muito profissional. Mas sempre se transformou em campo, com muita vontade. É um jogador que requer muita atenção, não se assusta em momentos decisivos — garante Moacir.

Não foge da responsabilidade de atacante, nem de jogos. Hoje, Éder Luís fará seu 50º jogo com a camisa do Vasco, sendo 23 este ano. Entre os jogadores de linha, ele foi o único a entrar em campo em todas as partidas.

— Isso não surpreende. Nunca falta a treino, se cuida, não se machuca. Ele treina no limite e sempre joga no limite — explicou o preparador físico Rodrigo Poletto.

Fonte: O Globo