Enviar por e-mail
Edson Modesto de Sá, o Pretinho, é o verdadeiro condutor do Trem-Bala
Domingo, 01/05/2011 - 09:16
Dentro do campo, transformado num grande trilho para a decisão da Taça Rio, os jogadores serão os responsáveis por guiar o Trem-Bala da Colina e o Bonde do Mengão Sem Freio à vitória. Mas fora das quatro linhas, quem conduz os craques para tudo quanto é lugar são os motoristas dos ônibus dos dois clubes. Torcedores dos respectivos “chefes”, Edson Modesto de Sá e Pedro da Silva, terão hoje, justamente no Dia do Trabalho, a função de levar os protagonistas para a grande festa no Engenhão.
Descontraído e com a modéstia até no nome, Edson não quer saber de ser o maquinista do Trem-Bala. No Vasco há sete anos, ele se diz realizado só por trabalhar para o time para o qual torce.
“Sou vascaíno, gosto do que faço, gosto de dirigir. Acordo 4h40 (mora na Pavuna), venho de metrô, eu mesmo lavo o ônibus, por dentro e por fora. Cuido do ônibus como se fosse meu”, revela Edson, que é muito mais conhecido como Pretinho. “Pode ser loura de olhos azuis, não importa, para mim é pretinho”, brinca o motorista do Gigante da Colina.
Mais contido, mas nem por isso menos carismático, Pedro, que está no Flamengo desde 2009, sabe que seu trabalho não é para qualquer um.
“É uma responsabilidade muito grande. Tem que estar sempre atento, porque estou levando os jogadores do time de maior torcida do Brasil. Não pode dar mole”, diz ele.
Ao contrário do time em campo, o motorista rubro-negro não pode estar sem freio nas ruas da cidade.
“Aqui tem que ter freio sim, senão complica”, se diverte Pedro, que está na profissão há 18 anos e elege o ônibus do Flamengo como o melhor que já dirigiu. “É muito moderno. É só acelerar”, explica.
O motorista vascaíno goza de mais regalias do que o “rival”. Quando chove, Pretinho tem o privilégio de ver o jogo nas sociais vascaínas, mesmo local onde 70 anos atrás o então presidente do Brasil Getúlio Vargas promulgou a Consolidação das Leis do Trabalho.
Apesar do privilégio, às vezes, Edson prefere não assistir às partidas perto dos outros torcedores vascaínos. “Conheço os meninos todos, tenho uma amizade com eles, aí as pessoas xingam de tudo que é nome. É melhor sair de perto, né?!”, brinca Edson, que hoje não vai deixar de ver a grande decisão.
De funk a Silvio Santos
Durante as idas e vindas para treinos e jogos, os jogadores são bem ecléticos quanto ao que assistir ou ouvir nos ônibus. Segundo Pedro Silva, motorista rubro-negro, Léo Moura e Ronaldinho são os mais animados do elenco.
“Toca muito pagode e funk. O pessoal é bastante animado, sempre se divertindo”, conta.
Pelo lado vascaíno, os mais bagunceiros são Ramon, Felipe, Fellipe Bastos e Dedé. “Mas têm aqueles que são mais devagar, como o Prass, o Eder Luis”, ressalta Pretinho.
No ônibus do Vasco rola de tudo, desde o samba de Martinho da Vila até as pegadinhas do programa de Silvio Santos.
O vascaíno Edson Modesto de Sá, o Pretinho, cuida do ônibus como se fosse dele
Fonte: Marca Brasil
Descontraído e com a modéstia até no nome, Edson não quer saber de ser o maquinista do Trem-Bala. No Vasco há sete anos, ele se diz realizado só por trabalhar para o time para o qual torce.
“Sou vascaíno, gosto do que faço, gosto de dirigir. Acordo 4h40 (mora na Pavuna), venho de metrô, eu mesmo lavo o ônibus, por dentro e por fora. Cuido do ônibus como se fosse meu”, revela Edson, que é muito mais conhecido como Pretinho. “Pode ser loura de olhos azuis, não importa, para mim é pretinho”, brinca o motorista do Gigante da Colina.
Mais contido, mas nem por isso menos carismático, Pedro, que está no Flamengo desde 2009, sabe que seu trabalho não é para qualquer um.
“É uma responsabilidade muito grande. Tem que estar sempre atento, porque estou levando os jogadores do time de maior torcida do Brasil. Não pode dar mole”, diz ele.
Ao contrário do time em campo, o motorista rubro-negro não pode estar sem freio nas ruas da cidade.
“Aqui tem que ter freio sim, senão complica”, se diverte Pedro, que está na profissão há 18 anos e elege o ônibus do Flamengo como o melhor que já dirigiu. “É muito moderno. É só acelerar”, explica.
O motorista vascaíno goza de mais regalias do que o “rival”. Quando chove, Pretinho tem o privilégio de ver o jogo nas sociais vascaínas, mesmo local onde 70 anos atrás o então presidente do Brasil Getúlio Vargas promulgou a Consolidação das Leis do Trabalho.
Apesar do privilégio, às vezes, Edson prefere não assistir às partidas perto dos outros torcedores vascaínos. “Conheço os meninos todos, tenho uma amizade com eles, aí as pessoas xingam de tudo que é nome. É melhor sair de perto, né?!”, brinca Edson, que hoje não vai deixar de ver a grande decisão.
De funk a Silvio Santos
Durante as idas e vindas para treinos e jogos, os jogadores são bem ecléticos quanto ao que assistir ou ouvir nos ônibus. Segundo Pedro Silva, motorista rubro-negro, Léo Moura e Ronaldinho são os mais animados do elenco.
“Toca muito pagode e funk. O pessoal é bastante animado, sempre se divertindo”, conta.
Pelo lado vascaíno, os mais bagunceiros são Ramon, Felipe, Fellipe Bastos e Dedé. “Mas têm aqueles que são mais devagar, como o Prass, o Eder Luis”, ressalta Pretinho.
No ônibus do Vasco rola de tudo, desde o samba de Martinho da Vila até as pegadinhas do programa de Silvio Santos.
Fonte: Marca Brasil
