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Juninho deve encerrar ciclo de campeões que voltaram ao Vasco


Quinta-feira, 28/04/2011 - 01:01

Com a chegada de Juninho Pernambucano, um ciclo se encerra em São Januário. Do timaço campeão de quase tudo entre 1997 e 2000, voltaram ao Vasco em diferentes funções e em variadas fases da carreira Carlos Germano, Odvan, Mauro Galvão, Felipe, Pedrinho, Edmundo e agora o Reizinho da Colina. Porém, nem todos tiveram motivos para festa.

O melhor exemplo de que os tempos de glória não voltam mais é de Edmundo. Hoje comentarista de TV, sempre reverenciado em São Januário, o ex-atacante, ídolo do clube, voltou ao Vasco três vezes depois de ser o melhor jogador do Campeonato Brasileiro, na conquista que o imortalizou na Colina Histórica. O melhro que o Animal conseguiu foi marcar duas vezes numa final de Taça Rio contra o Flamengo. Ele tinha acabado de voltar ao Vasco e parecia que ia brilhar novamente, mas problemas de relacionamento com o elenco e um futebol abaixo do normal culminaram com a primeira da sequência de três vices seguidos do Vasco para o maior rival.

Edmundo voltou ao Vasco da última vez em 2008, depois de uma passagem de altos e baixos no Palmeiras. Com ele, mais tarde, chegou Pedrinho, já no desespero de fugir do rebaixamento, que acabou acontecendo dentro de casa. A cena final dos dois antigos ídolos é idêntica: os dois usaram a camisa que tanto honraram para cobrir o rosto cheio de lágrimas.

Capitão do time na histórica conquista da Libertadores em 1998, Mauro Galvão voltou ao Vasco um ano depois de encerrar a carreira no Grêmio, em 2003. Primeiro como auxiliar, depois como treinador, Galvão não foi feliz na época que o clube iniciava um jejum de títulos que dura até os dias hoje. O companheiro de zaga dele, Odvan, teve história curiosa. O zagueiro-zagueiro, como foi apelidado por Luxemburgo, estava treinando para manter a forma no Vasco, quando foi chamado para treinar com o grupo em setembro de 2008. Chegou a atuar em sete jogos ao todo e, como Edmundo e Pedrinho, amargou a queda para a Segunda Divisão. Hoje, aos 32 anos, ele joga no São João da Barra, oitavo lugar na Segundona do Carioca.

A história ainda pode ter final feliz para Carlos Germano, que virou preparador de goleiros, após fazer estágio no próprio Vasco, para Felipe e para Juninho. O tempo e os jogos decisivos, como será o de domingo contra o Flamengo, vai definir o que será do fim da última vitoriosa geração do Vasco.

Fonte: Marca Brasil