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Hélton elogia amigo Fernando Prass e diz querer encerrar carreira no Porto
Sexta-feira, 15/04/2011 - 08:38
Campeão português por antecipação fala sobre o sucesso na Europa, seleção brasileira e o início promissor da carreira no Vasco
(...)
MB: Você começou profissionalmente no Vasco. Tem saudade do clube?
H: Eu morava em Alcântara quando comecei no Vasco. Dava um jeito para ir treinar, pedia para o motorista do ônibus me deixar entrar pela frente... Trabalhei em obra naquela época, de empacotador... Lembro que fiquei o maior tempão vendendo raspadinha. Só quando me destaquei no Vasco é que comecei a morar na concentração. Aí, ficou mais tranquilo. Tenho muita saudade de São Januário, onde evoluí como jogador e como pessoa.
MB: Tem vontade de voltar a vestira camisa 1doVasco?
H: Não penso em voltar agora, pois lá tem um grande goleiro e profissional exemplar, que é o Fernando Prass. Quando deixei o União de Leiria, foi ele que mesucedeu. Ficamos muito amigos.
MB: Mas não pensa nem em encerrar a carreira no Vasco?
H: Passei muitas coisas no Vasco e lhe devo muito por isso. Mas, a princípio, penso em encerrá-la no Porto, que foi o clube que me acolheu. Hoje estou focado no Porto.
MB: Tem muito vascaíno que vai ficar frustrado ao ler isso...
H: (risos) Não sabemos o dia de amanhã. Até posso encerrar a carreira no Vasco, pois foi o clube que me projetou e pelo qual tenho enorme carinho, mas não posso precisar quando e se isso realmente acontecerá.
MB: Você teve que superar a desconfiança da torcida do Vasco quando, em 2000, substituiu Carlos Germano no Mundial de Clubes? Se considera um predestinado?
H: É gratificante olhar para trás e ver o caminho que trilhei com muita dificuldade para chegar aonde estou. Agradeço a Deus todos os dias por ter saúde e tudo que conquistei.
MB: O que representou disputar o Mundial de Clubes? O vice ainda machuca?
H: Foi um balde de água fria perder a final (para o Corinthians, nos pênaltis). Estávamos vivendo um momento maravilhoso. Havíamos vencido o Manchester United. Ficamos tristes porque sabíamos a importância, o que representava aquilo para o torcedor do Vasco. Derrotas como essa não são esquecidas tão facilmente.
Fonte: Marca Brasil